Imagem de Paz!

Imagem de Paz!
Foto da cachoeira do Sahy, Mangaratiba, RJ

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Mãos que Pegam em armas também sabem Edificar!



“Mãos que Pegam em armas, também sabem Edificar”

O tema desse Congresso trás para nós, crentes militares, e para a sociedade em geral, uma das nossas muitas atribuições que  passa despercebida.

Vemos nessa história bíblica uma das multiformes ações de Deus, pois querendo usar um povo, o seu povo peculiar,  querendo agir em favor de uma nação, uma tribo e uma classe de servidores, começa colocando  uma idéiauma paixão ou um sonho no coração de uma pessoa.

Neemias, quando ouve o relato da situação calamitosa dos seus conterrâneos, se comoveu tanto que logo ficou que “apaixonado”. Seu apetite se foi, sua alegria também, seu semblante se descaiu até que o próprio rei da Pérsia a quem ele, honradamente servia, notou e lhe perguntou o porquê de estar assim.

Essa preocupação era o ingrediente catalisador para que Deus realizasse uma grande restauração em Israel.

Quando o Rei lhe pergunta pelo motivo de sua tristeza, Neemias não só o revelou como que se disponibilizou voluntariamente a ir, em nome do rei, organizar ele mesmo a reconstrução dos muros.
Mas o que um copeiro entendia de reconstrução? Talvez nada! A Bíblia não relata, mas a sua Boa Vontade era o que Deus queria para que a obra fosse concluída.

“Aquele que começou a boa obra em vós é fiel e vai completá-la!”
Filipenses 1: (6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;)

É bem verdade que outros já estavam por lá, mas estavam tendo dificuldades, os impedimentos eram tantos que a obra ficou paralisada por alguns anos e o opróbrio só aumentava.

Quando Neemias chega a Jerusalém e se depara com a triste realidade que, antes só ouvira falar, procurou conhecer mais de perto, estudou, fiscalizou e principalmente orou ao Senhor sobre o assunto pedindo sua ajuda e intervenção. Só depois começou a implementar as mudanças.

Esse é o motivo de muito fracasso na vida. A gente quer implementar mudanças baseando apenas em estudos, mas nos esquecemos de orar a Deus sobre isso.

Neemias, entãocomeçou a programar mudanças, corrigiu maus-costumes, organizou os serviços e, principalmente deu o “bom exemplo”, fez questão de viver o que pregava.


Amados, em tempos normais, cada classe de pessoas tinha a sua função, desempenhava o seu papel na organização de Neemias, mas, algo inusitado estava acontecendo.  

Os invejosos vizinhos, os inimigos antes ocultos, começaram a incomodar. Com a obra seguindo adiante, começaram a ameaçar os trabalhadores e, novamente a obra estava sendo ameaçada.

Da mesma forma em nosso país, estamos em paz, é uma bênção. Todos cumprindo a sua missão, dentro da organização instituída pela lei, sobra até tempo para se questionar a razão de existir forças armadas. Somos uma nação pacífica!

Vemos nossos colegas policiais ralando, no seu dia a dia, os bombeiros nos incêndios e nos resgates, tudo funcionando em prol da Segurança Pública, mas o dia em que instaurar-se uma guerra, tudo muda. As polícias poderão ser convocadas, os reservistas virão, todos serão reincorporados para a Defesa da Pátria.

Nos dias de Neemias também foi assim, quando a ameaça se tornou perturbadora e a invasão por parte dos inimigos uma realidade iminente, ele chamou a todos e preparou-os para a batalha, mas a reconstrução dos muros, a principal defesa da cidade não podia parar, pelo contrário tinha que ser acelerada e foi aí que tanto os civis quantos os soldados tiveram que cooperar e juntos trabalhar na obra e ao mesmo tempo segurar suas armas.

“Com uma mão edificavam e com a outra seguravam suas armas”.

Você pode pensar: - Ufa! Ainda bem que não estamos em guerra!
Sim, é verdade, não estamos numa guerra visível, mas deixa eu te dizer uma verdade constatada:

Estamos numa grande batalha espiritual. Não dá mais para cada um ficar na sua própria luta individual, não dá para o pessoal do louvor só ensaiar e ministrar o louvor, não dá para os professores de EBD se dedicar apenas às lições, não dá para o pequeno e importante grupo de consagração, se dedicar apenas na consagração. Numa guerra temos que fazer o que sempre fazemos e mais ainda. Precisamos nos equipar com todas as armas espirituais disponíveis em Efésios 4 para essa batalha.


10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. 12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. 13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. 14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; 15 E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 16 Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 17 Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; 18 Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos


O inferno está invadindo nossa pátria, está invadindo nossas casas, nossos casamentos, a mente de nossos filhos, precisamos reagir!

Precisamos nos unir contra as ações diabólicas que estamos presenciando.
Se todos estão se corrompendo, nós não!
Se adulterar é normal nos nossos dias, para nós não é!
Se a pornografia é normal para a sociedade, para a igreja de Cristo não é!
Se para os militares mundanos a extorsão, a tortura, a violência é normal, para nós militares evangélicos não é!

Vamos mudar a imagem de nossas corporações, vamos mudar a imagem da política, vamos mudar a imagem da igreja na atualidade.

Precisamos mostrar ao mundo que aqueles que pegam em armas também sabem edificar!

terça-feira, 29 de julho de 2014

O que pode dar esperança?

Lamentações 3


1) Por quê as pessoas se recordam mais das experiências negativas do que das positivas?

Pesquisando sobre o assunto, descobri que  A felicidade é uma combinação do presente com o passado. Só que o presente dura muito pouco. Para ser mais exato, 3 segundos.

A cada 3 segundos, ele se torna passado.

Essa ideia surgiu em estudos do psicólogo francês Paul Fraisse e hoje é aceita por diversos pesquisadores, como o também psicólogo Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel. Após 3 segundos, todas as informações que passam pela sua cabeça saem da consciência e são arquivadas nos sistemas de memória do cérebro.

Isso significa que você enxerga a própria vida, fundamentalmente, através da memória. E isso tem uma consequência enorme: na prática, ela é o fator que mais pesa na felicidade. Mas está longe de ser confiável.
Dependendo das informações armazenadas na memória, uma pessoa se considera feliz ou infeliz.

Quase sempre nossas lembranças omitem ou distorcem detalhes do que aconteceu.

Você consegue lembrar de tudo que te aconteceu nestas últimas 24 horas?
E nas 12?
Nas 2?
Na última?
A três minutos atrás?


A ciência está começando a entender como esse processo acontece.

A memória é influenciada por dois mecanismos.

O primeiro é a negligência sobre a duração das nossas experiências, ou seja, um instante de alegria intensa vale mais do que uma semana de felicidade moderada. Então, essa coisa de ficar remoendo é cientificamente explicado.

 O segundo é a tendência a atribuir muita importância aos momentos que vêm por último,
ou seja: se você for assaltado no último dia das suas férias, certamente se lembrará delas de forma ruim, mesmo que antes tenha passado 15 dias maravilhosos na praia. É como em um filme. As reviravoltas e o final são mais marcantes do que o restante da história. E isso pode nos levar a julgamentos equivocados.

Podemos observar isso em vários outros momentos de nossa vida:

Felicidade no segundo casamento - tem pessoas que passam muitos anos casadas e, quando se separam e entram num novo relacionamento passam a ver esse novo companheiro como o "melhor" homem do mundo. Esquecem muitas coisas maravilhosas anteriormente vividas.

Dificuldade de perdoar a última ofensa - pessoas que antes perdoavam todas as ofensas, quando arquivam em suas memórias a experiência negativa, tendem a encontrar dificuldades no perdão.

Portanto,
Precisamos ser seletivos no que vamos arquivar na memória.

O que ouvimos, o que vemos e o que pensamos devem ser criteriosamente selecionados antes de arquivá-los na memória.
 Isso requer muito esforço. Nem todos conseguem  e é por isso que existem tantas pessoas com problemas em todas as áreas de suas vidas.

O profeta Jeremias descobriu isso. Ele tinha todos os motivos do mundo para ser um cara rancoroso, desanimado, incrédulo, vingativo... Mas escolheu arquivar em sua memória apenas coisas boas.
Em Lamentações 3: 21 e 22 ele diz, Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;

Numa outra versão: "Quero trazer à memória aquilo que pode me dar esperança"

Trazer à memória é se esforçar para lembrar somente das coisas que boas, das que valeram a pena. Sim, precisamos deixar fora de nossa vida as experiências ruins, as frustrações, as decepções...

Amado, precisamos abrir o coração para as coisas novas que Deus está realizando na terra.
A cada dia que nasce Deus cria... Cria novos seres, novas situações para nos abençoar, novos sonhos em nossos corações.

Deixa de ser prisioneiro da tristeza e abra o seu coração para a alegria, pois em Isaias 60 : 1 está escrito, "Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti; 2 Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o SENHOR virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti. "


Creia nisso e busque na memória apenas coisas que dão esperança e largue mão do passado de tristezas.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Uma reflexão sobre o deserto

Mateus 4: 1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

O deserto é uma dimensão física, mas também espiritual.
Enquanto o deserto físico é medido pela grandeza "espaço", o deserto espiritual pode ser medido apenas pelo "tempo"
Sendo assim, na vida espiritual, não cabe pensar na distância do "meu" ou do "teu" deserto e sim, qual é o tempo deste deserto.

Jesus passou quarenta dias e quarenta noites e, depois, foi provado e consequentemente aprovado.

Desta forma, meu amado irmão, não pense que tal período é o tempo exato para o nosso deserto acabar. Absolutamente, não!

O meu deserto e o teu deserto só acabam quando formos aprovados.
O deserto físico derrota quem nele entra mas o deserto em que o Espírito Santo nos conduz, ainda que "tão" ou mais árduo que o deserto terreno, não derrota ninguém, todos só saem dele, aprovados.
É por isso que só acaba quando passamos, quando vencemos, quando alcançamos a gloriosa presença de Deus.

Tenha uma ótima noite e, se por acaso estás, assim como eu, atravessando um deserto, permita-se ser servido desta palavra de encorajamento,

Que a Paz de Cristo te encha o coração agora e sempre!
Amém!


(Pr. Israel, um Congregacional)

segunda-feira, 3 de março de 2014

O que realmente interessa?

O que realmente interessa?



Lucas 10: 17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. 18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. 19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.

20 Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.

Imaginem vocês a sensação de ser bem sucedido.
Ser selecionado num concurso,
Ter um projeto aprovado...
Ser aprovado no ENEM
Passar nos exames das Ordens Profissionais como a OAB

Que sensação maravilhosa quando nossos chefes nos dão uma tarefa e nós conseguimos executá-las da maneira como planejamos ou como nos foi ordenada...

Foi esse o sentimento que estava no coração dos discípulos de Jesus naqueles dias.
Eles haviam comprovado que as Palavras de Jesus se cumpriam em suas vidas.
...eu vos dou poder...
...em meu nome curarão os enfermos... Expelirão demônios...

As vezes, o sucesso é tão impactante que chegam a ofuscar o que realmente interessa.
Muitas pessoas sentem-se tão felizes com suas conquistas, suas promoções, seus trabalhos, com seus dons, seus ministérios e talentos que acabam esquecendo o que realmente interessa.

Parem um pouco e pensem!

O que realmente interessa nesta vida?

Em Lucas 12:
16 E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; 17 E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. 18 E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; 19 E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. 20 Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? 21 Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.

E então o que realmente interessa?

Jesus disse em Lucas 10: 20 que o que interessa realmente é ter o nome escrito nos céus.
Sim, é isso que interessa...
O resto é consequência da fidelidade, obediência, paciência e muito mais...
Agora o estar o nome escrito nos céus é consequência da GRAÇA.

O apóstolo Paulo escrevendo aos Efésios 2: 4
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, 5 Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), 6 E nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus; 7 Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.

8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

Vede, por meio da fé e totalmente de graça temos o nome escrito no livro da vida.

Isso sim é motivo de alegria pois temos a certeza que estamos garantidos!

Se você nesta noite tem estado preocupado com a rapidez com que as coisas passam nesta vida tais como a beleza, a alegria, o sucesso, o dinheiro e até a saúde, saiba que a Salvação não passa nunca. É prá eternidade.



domingo, 29 de dezembro de 2013

Mensagem de Natal!



Mateus 1:18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. 19 Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. 20 E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; 21 E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. 22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; 23 Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chama-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco. 24 E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; 25 E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.


É Natal, enfim Jesus nasceu?

Hoje comemoramos o nascimento do Messias, o Ungido do Senhor.
O momento que foi há muito tempo prometido e há muito esperado...

Apesar disso, esse momento ocorre quando poucos estavam atentos...

Jesus nasceu mas para decepção geral, não foi aquele a quem esperavam...
Seus contemporâneos esperavam um rei cheio de glória e fortemente armado para o combate, um rei que recolocasse a nação no patamar dos tempos de Salomão e Davi, que destronasse os tiranos e reinasse com justiça, sim a justiça segundo entendiam, justiça segundo os homens.

Então, surge um menino, nascido numa estrebaria (curral), filho de pobres, sem glamour algum, aprendiz de carpinteiro que jamais empunhara uma espada, a quem alguns diz ser o Enviado de Deus, o futuro rei de Israel...

Na sua juventude, se torna um jovem estranho demais para sua época que se dizia Filho de Deus, mas vestia-se como um andarilho,
Que se dizia santo mas andava com homens brutos e comia com pecadores.

Estava sempre acompanhado com a ralés e não nos palácios, sempre com pobres e nunca se banqueteando com os governantes...

Aparece um mestre esquisito que fala coisas que poucos entendem e que vez por outra choca sua platéia com perguntas difíceis de responder e ordens impossíveis de cumprir.


Sim, os seus compatriotas não estavam preparados para o Deus menino que em nada se comportava como a personificação do Deus Onipotente,

Não estavam preparados para um pregador da Paz que aconselhava a dar a outra face aos que os feriam, seguir os que os forçasse pelo caminho, levar as cargas dos seus opressores e perdoar os seus ofensores...

Não estavam preparados para um Senhor que ensinava o serviço não por obrigação mas por amor...


Jesus se despojou de seus traços reais para se parecer com aqueles a quem queria alcançar.

O Goel, o parente próximo o suficiente e legalmente habilitado a nos resgatar...

Aprendeu, como filho de carpinteiro que não existe defeito algum que não se possa corrigir.

 Ele mesmo levaria sobre si todos os nossos defeitos, todas as nossas culpas, todos os nossos pecados. Para isso, ele era experiente conhecedor da matéria que lhe serviu de Cruz.
O carpinteiro fora morto pela sua própria obra prima.

Jesus fora morto pela sua mais perfeita criação, a humanidade.

Ele, Jesus era

O mestre que ao ouvir um clamor, indagava com a simplicidade de uma criança:
que queres que eu te faça?

Mas como... Como responder essa questão, não se acreditava em sua ingênua pergunta, pois era evidente que as pessoas almejavam primeiramente as esmolas, visto ser impossível a um homem dar-lhes algo maior...

Quando acertadamente lhes respondiam ... Quero ver, quero andar, quero ser salvo,

Ele dizia:
 Vê,
 anda,
sê salvo
... pois a tua fé te salvou!


Era loucura demais Ter a Divindade com eles (o Emanuel -Deus conosco)

Não poderia ser tão simples assim!

Não, eles não podiam admitir que o Reino de Deus estava dentro de cada um e que a Liberdade prometida ia muito além de deixarem de ser escravos de Roma.

Jesus prometia uma libertação de si mesmo, do egoísmo, do querer ser o primeiro, do pecado que nos obriga a fazer o que sabemos ser errado.

Jesus, ensinava que o próximo era tão importante  como a si mesmo.
Ele não ensinava com suas palavras mas com suas atitudes.

Depois de repartir o pão, depois de curar os enfermos, depois de ressuscitar alguns mortos, depois de obedecer à Lei e honrar o seu Pai e Seu Deus, Ele completa a sua obra, dando a sua vida pelos seus amigos.

Sim, o mundo ainda hoje, não está preparado para esse Evangelho louco introduzido por Ele.

Hoje o mundo prefere acreditar na sorte das loterias para ser feliz,
Preferem honrar um velhinho vestido de trajes gloriosos, porque o verdadeiro dono do Natal não se importava com as aparências.

Preferem colocar presentes debaixo de uma árvore enfeitada, do que comungar nas verdadeiras ceias santificadas pelo Cristo.

Então, qual é mesmo o sentido do Natal?

Será que o aniversariante de hoje poderia fazer apenas um pedido!

Na verdade, Ele já fez:

"Um novo mandamento eu vos dou:
que vos ameis uns aos outros como a si mesmo.

Ele também disse:

Ide por todo esse mundo e anunciai esse evangelho a todas as pessoas, pois quem crer e for batizado será salvo...

Que evangelho?
O evangelho da simplicidade
O evangelho do amor
O evangelho da paz
O evangelho da comunhão

Que reconcilia o homem a Deus pelo seu sacrifício único que nos outorga o perdão e nos readmite à sua presença, lavados, justificados, regenerados e prontos para uma nova vida glorificada com o Cristo ressurrecto.


Deixe o Natal assumir o seu verdadeiro sentido no seu coração.

E a todos quanto o receberam, deu-lhes o direito de ser tornarem filhos de Deus.







terça-feira, 12 de novembro de 2013

Precisamos nos alimentar

Precisamos nos alimentar

Atos 27: 10
Dizendo-lhes: Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas.
...
33 E, entretanto que o dia vinha, Paulo exortava a todos a que comessem alguma coisa, dizendo: É já hoje o décimo quarto dia que esperais, e permaneceis sem comer, não havendo provado nada. 34 Portanto, exorto-vos a que comais alguma coisa, pois é para a vossa saúde; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós. 35 E, havendo dito isto, tomando o pão, deu graças a Deus na presença de todos; e, partindo-o, começou a comer.

Porque Deus nos criou com algumas necessidades?

Porque precisamos nos alimentar?

Porque o nosso corpo não fabrica seu próprio alimento?

Alguns princípios biológicos, químicos e físicos, e fisiológicos indicam uma similaridade com a vida espiritual.

Tudo que acontece na vida terrena é uma representação de algo maior na vida espiritual

Nada acontece por acaso.

Se o corpo físico necessita de alimento, o espiritual também.
O que muda é o tipo de alimento.

Para aguentar o desgaste fisiológico de uma viagem é preciso se alimentar e muito bem!

Na estrada da vida também se precisa de alimento.

Precisamos nos alimentar pois somos limitados

A limitação humana nos indica necessidades, dentre muitas a de se alimentar

Texto: (Jo. 4:19-38)
Jesus se alimentava... Alimentos materiais e alimentos espirituais.

Ele sabe das nossas limitações e necessidades

Joao 21:  9 Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.


"... Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.” “...A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou a realizar a sua obra...”


A falta de apetite indica uma possível enfermidade...  Ex. Crianças com vermes... Ou com o bucho cheio de doces (alimento irregular)

Que tipo de comida você tem se alimentado?

Algumas pessoas tem se alimentado

Com o doce do pecado
Depressão
Medo
Vergonha

Esse alimento não traz sustento.


Elias esteve sem apetite...  Veja 1 Rs19. 5.
E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come. 6 E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.
7 E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho. 8 Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus. 9 E ali entrou numa caverna e passou ali a noite;

Enquanto que o alimento terreno é finito, o alimento espiritual, vindo de Deus é eterno.

Em João 6: 32 Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. 33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. 34 Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. 35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.


Amados,

Somos limitados!
Nosso corpo precisa de alimento mas nosso espírito também.
Foi pensando nessa necessidade que Deus prescreveu algumas normas.
Devemos ter cuidado com o que comemos pois alguns alimentos mais fazem mal do que bem.

Para saciar o Nosso corpo espiritual, o Senhor instituiu uma refeição.
A ceia do Senhor, da qual participaremos é muito mais que uma reunião, um ajuntamento solene. É o momento em que nos alimentamos juntos porque tivemos forças para chegar até aqui.
Chegamos até aqui, porque, de alguma forma nos alimentamos antes em nossas casas, no nosso momento a sós com Deus.

E, hoje, aja o que houver, aconteça o que acontecer não perca a oportunidade de cear, pois a caminhada ainda será muito longa!

domingo, 1 de setembro de 2013

Receita de um casamento feliz Um casamento feliz não se compra numa loja e nem se encontra na internet. Foi observando a minha esposa preparando um bolo, ( e isso ela faz com muita perfeição) que me veio à mente, esta ideia. A massa do bolo é composta de alguns ingredientes essenciais. O trigo, os ovos, a manteiga, o açúcar, o sal, o fermento, o fogo e o tempo. Cada um é acrescentado numa quantidade e num tempo exato. Todos, exatamente numa exata proporção. Não seguir essa receita pode estragar todo o bolo. Há quem pense que se copiar essa receita, conseguirá fazer um bolo perfeito, eu duvido! Existe a lei do aprendizado. Só se consegue chegar ao ponto ideal quem, observou outras cozinheiras preparando essa massa. Existem alguns que até conseguiram chegar lá, mas o que estragaram de massa. Quanto desperdício! Num casamento feliz também é assim! Todos sabem que alguns ingredientes são essenciais, mas será que sabem o momento de os misturar? Casamento é um composto de amizade, cumplicidade, alegria, amor, diálogo, sexo, paciência, fidelidade e prosperidade. São só estes, claro que não! Mas já ajuda a fazer um casamento muito feliz! Cada um ingrediente, no tempo exato! Nem mais e nem menos! É só isso? Não! Casamento, assim como um bolo perfeito se aprende com quem faz certo! Quantos casamentos de sucesso e por quê não ouvir desses cozinheiros suas experiências? Tudo no tempo certo e na temperatura adequada. O fogo deve ser dosado pois em excesso queimará o bolo e se for fraco demais solará toda a massa. Lembre-se: A receita de um casamento feliz requer cuidado e fidelidade e as demais coisas, O tempo completará! Felicidades no seu casamento Por Israel e Ana Lúcia (líderes de casais do Casados para Sempre)

terça-feira, 16 de julho de 2013

O profeta e o deserto

"E o menino crescia e se fortalecia em espírito; e viveu nos desertos até o dia em que havia de mostrar-se a Israel (Lc 1:80) 

 Após me emocionar com este primeiro capítulo do livro de Lucas, senti uma vontade enorme de compartilhar com vocês algumas considerações. Todos sabem quem foi João Batista. Jesus declarou que o mesmo era o "Elias" que havia de vir. Acrescentou que nunca houve dentre os nascido de mulher, alguém maior que ele. Pois bem,
 1) João não teve um ministério duradouro na terra, pois, assim que Jesus começa o seu ministério, ele é degolado por Herodes; 
2) o versículo acima diz que ele viveu nos desertos... 

Daí o ápice de minha reflexão: 
No deserto, João Batista crescia e se fortalecia no espírito. Ao contrário da maioria dos profetas atuais, o precursor de Jesus Cristo, o anunciador de Boas Novas, o verdadeiro evangelho não se preocupava com estar no meio da multidão e nem com a atenção das pessoas. 

Uma das poucas vezes que chamou a atenção das pessoas foi para declarar enfaticamente: "eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!"
 Aleluia! 

 Meu amado, quero chamar a sua atenção agora para o fato de que o deserto é a melhor escola de profetas da atualidade. Não o deserto físico mas aquele estado de espírito ao qual nós somos conduzidos seja pelas circunstâncias, seja pela necessidade ou até mesmo pela Espírito Santo. 
Há uma caminhada rumo ao ápice de todo ministério e o deserto está no meio dele. Um dia, chegará o momento sublime da realização ministerial em que a nossa pregação cumprirá o seu desígnio: "apresentar o cordeiro de Deus que tirará o pecado do mundo!" 
 Amém!
 (Por Israel Gomes da Silva, direto do deserto)

segunda-feira, 15 de julho de 2013



O Desafio da mesa do Senhor, 
(por Júlio Andrade Ferreira)



Quem marca o dia da Santa Ceia? O comungante? Não. A igreja, através de suas autoridades.
Ora, a Escritura diz que, em face do Sacramento o que o crente tem de fazer é examinar-se a si mesmo, e tomar a Ceia.
Tem havido, em nossos meios, uma falsa compreensão do papel da Santa Comunhão.
Freqüentemente ouço que esta ou aquela pessoa não participou da Ceia, porque não estava em condições de fazer tal coisa. Se está entregue à discrição do crente o participar ou não participar da Mesa, então que valor tem ela?
Quem de nós está, em última instância, em condições de tomá-la, senão porque os pecados perdoados em Cristo? Só conheço, à luz da Bíblia, uma sorte de pessoas em condições de tomar a Santa Ceia: são os arrependidos.
Sim: arrependidos, crentes, perdoados.
À luz desse evangelho, a atitude atrás referida, de pessoas que se abstém da Ceia, por não estarem em condições, é completamente falsa. A Ceia é oferecida a pecadores e não a santos. Pecadores arrependidos, certamente, mas nada há que impeça uma pessoa de arrepender-se de pôr-se em condições de tomar da Comunhão.
Esse é, exatamente, o desafio da Santa Ceia, proposto pela comunidade da fé à Igreja, à consciência do crente. Usando uma comparação, eu diria que não se trata de uma conta que possamos protelar, sine die. Não; é antes como um título bancário, cujo resgate está fixado para um dia certo. Ante o desafio referido, examine-se cada qual, e tome...

Qual é pois, a função da Santa Ceia? A de um balanço nas contas, a de uma limpeza na casa, a de um banho no corpo... Isso tudo não pode ser adiado, segundo interesses pessoais em graves prejuízos. Assim, a nossa acomodação ao pecado. Ai de nós se condições comunitárias não viessem ao nosso encontro, auxiliando-nos através do desafio à consciência, a restabelecer a comunhão com Deus. Arrependimento e perdão são duas faces dessa moeda.

Mas se estiver o crente com relações cortadas com alguém, e as condições forem tais que não se possa pedir perdão ao ofendido antes da ocasião da Ceia? Não sei por que tal pergunta ocorre com tanta freqüência. Tenho sempre respondido com uma contra-pergunta: e se o ofendido morreu? Nesse caso, não mais se toma comunhão? A questão fundamental é de relação com Deus; quanto às relações com o próximo, certamente se hão de resolver quando estamos bem com Deus. O Deus dos cristãos é Cristo. Cristo se faz presente em nosso coração e em nossa vida, através da Ceia que Ele mesmo ordenou para nosso bem espiritual. Certo que a interpretação verdadeira da Ceia não é os malabarismo lingüísticos da transubstanciação, nem tão pouco a obscura consubstanciação, nem a diluída idéia de simples memorial. É sim, a grandiosa afirmação da presença real de Cristo.
(... Não nos elementos pão e vinho mas, no meio da igreja- grifo meu, Pr. Israel)

Texto extraído do Livro Antologia Teológica, pp. 591 e 592 - Autor: Julio Andrade Ferreira, Editora Novo Século

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A Sarça ardente e a Chama do Amor


Exodo 3: 1 E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe. 2 E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. 3 E Moisés disse: Agora me virarei para là, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. 4 E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui. 5 E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. 

Existem situações na vida que bem retrata uma bifurcação do caminho, uma encruzilhada, uma decisão que precisa ser tomada. Este caminho a seguir ou essa decisão a ser tomada pode nos direcionar à felicidade ou infelicidade, por isso necessitamos seguir com responsabilidade.

O episódio da sarça ardente e Moisés tendo que tirar suas sandálias pode também ser apreendida como o momento em que "o amor" se nos apresenta.
O amor também é retratado pelos poetas como chama ardente, porque não visualizarmos ele neste episódio, o da sarça?

O momento foi determinante na vida de profeta de sucesso de Moisés e, como pisamos no solo do amor também é determinante na vida conjugal. 
Para contemplar a sarça ardente, Moisés teve que descalçar os seus pés e para se entrar no casamento e viver em felicidade precisamos descalçar os sapatos da  individualidade. A felicidade deve ser compartilhada e só existe amor verdadeiro onde partilhamos tudo e todos os momentos. 
Assim como a terra onde a sarça ardia por causa da presença de Deus era santa, assim o casamento, esse solo onde Deus se apresenta a nós, é santo. 

Qualquer coisa ou situação, além de nosso coração, torna o casamento profanado e, por isso devemos lançar para longe de nós.


(Texto redigido após assistir ao filme "E se...você tivesse uma nova chance?" - Fica a dica!).      Israel, um congregacional.