Imagem de Paz!

Imagem de Paz!
Foto da cachoeira do Sahy, Mangaratiba, RJ

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A Cruz de Cristo. Em 1 Co 1.18



Representa o inexplicável, algo totalmente contrário a razão humana,



A primeira coisa que a cruz representa é o aniquilamento do entendimento e da sabedoria humana.

Nietzsche, diz que o evangelho morreu na cruz...,
o que morreu foi a sabedoria humana



A morte de Cristo traz uma confusão na justiça humana onde o justo não deve pagar pelo criminoso.
-l
A Cruz representa o silêncio de Deus ante  a punição devidamente aplicada.

Em Salmos 22 o salmista já denunciava... Por que me desamparastes?

Por que comigo é diferente?
Veja os versos 4 e 5 ... Deus atendeu a tantos porque na cruz não atendeu a mim?

A Cruz marca o clímax de um projeto de salvação para todo o que crer...

Olhar a Cruz é perceber que os valores terrenos são contrastantes com os valores celestiais.

Enquanto o homem sem Deus só quer se dar bem, ganhar sempre, não enfermar...

O homem espiritual aprende na Cruz que é perdendo que se ganha
É enfermando que se produz a cura ( ele tomou sobre si nossas enfermidades)
É diminuindo que se alcança a glória. (Que ele cresça e eu diminua)
É morrendo para esse mundo que se alcança uma vida eterna e gloriosa.

É por isso que os elementos aqui representativos ...

Pão e vinho
Trigo e uva
 Invertem valores consagrados pela sabedoria humana.

Início e fim se invertem para fim e início
Morte e vida.  A vida troca de lugar com a morte e, esta produz uma vida melhor.

A morte de Cristo Jesus, trás vida para o pecador. Justifica o pecador que crê e devolve a ele o controle de sua vontade, antes dominada pelo pecado de quem se tornou escravo. Ao receber de volta seu poder de decisão, o homem redimido e regenerado, se entrega voluntariamente ao senhorio de Cristo conformando-se com ele naquela cruz.

A Cruz que não mais condena, a Cruz que não mais mata...

A Cruz de Cristo liberta e produz uma nova vida... Uma vida louca aos olhos humanos mas agradável ao Criador.

Ao ministrar a Ceia, Jesus estava ensinando a respeito do propósito da sua morte. De acordo com Paulo e Mateus, as palavras de Jesus acerca do cálice referiam-se não somente ao seu sangue mas também à nova aliança associada com o seu sangue, e

Mateus acrescenta que o sangue de Cristo devia ser derramado para perdão dos pecados. Aqui temos a afirmação verdadeiramente fantástica de que por intermédio do derramamento do sangue de Jesus, na morte, Deus estava tomando a iniciativa de estabelecer um novo pacto ou "aliança" com o seu povo, na qual uma das maiores promessas seria o perdão dos pecadores. Que quis ele dizer?

Muitos séculos antes Deus tinha feito uma aliança com Abraão, prometendo abençoá-lo com uma boa terra e uma posteridade abundante. Deus renovou essa aliança no monte Sinai, depois de tirar a Israel (descendentes de Abraão) do Egito. Ele prometeu ser o seu Deus e fazê-los o seu povo. Além disso, essa aliança foi ratificada com o sangue do sacrifício: "Então tomou Moisés aquele sangue e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras."10 Passaram-se centenas de anos, durante os quais o povo se esqueceu de Deus, quebrou a sua aliança e provocou o seu juízo, até que um dia no sétimo século a.C. a palavra do Senhor veio a Jeremias, dizendo:
 Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta é aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dia, diz o Senhor. Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois, perdoarei as suas iniqüidades, e dos seus pecados jamais me lembrarei. (Jeremias 31:31-34)

Nas palavras de Stot,  "a cruz reforça três verdades: acerca de nós mesmos, acerca de Deus e acerca de Jesus Cristo.

Primeira, nosso pecado deve ser extremamente horrível.

Nada revela a gravidade do pecado como a cruz. Pois, em última instância, o que enviou Cristo ali não foi nem a ambição de Judas, nem a inveja dos sacerdotes, nem a covardia vacilante de Pilatos, mas a nossa própria ganância, inveja, covardia e outros pecados, e a resolução de Cristo em amor e misericórdia de levar o juízo desses pecados e desfazê-los. É impossível que encaremos a cruz de Cristo com integridade e não sintamos vergonha de nós mesmos. Apatia, egoísmo e complacência vicejam em todos os lugares do mundo, exceto junto à cruz. Aí, essas ervas nocivas secam-se e morrem. São vistas como as coisas horríveis e venenosas que realmente são. Pois se não havia outro modo pelo qual o Deus justo pudesse justamente perdoar a nossa injustiça, a não ser que a levasse sobre si mesmo em Cristo, deve ela, deveras, ser séria. Só quando vemos essa seriedade é que, desnudados de nossa autojustiça e auto-satisfação, estamos prontos para colocar nossa confiança em Jesus Cristo como o Salvador de quem urgentemente necessitamos.

Segunda, a maravilha do amor de Deus deve ir além da compreensão.

Deus podia, com justiça, ter-nos abandonado ao nosso próprio destino. Ele podia ter-nos deixado sozinhos para colhermos o fruto de nossos erros e perecermos em nossos pecados. É isso o que merecíamos. Mas ele não nos abandonou. Por causa do seu amor por nós, ele veio procurar-nos em Cristo. Ele nos foi ao encalço até mesmo na desolada angústia da cruz, onde levou o nosso pecado, a nossa culpa, o nosso juízo e a nossa morte. É preciso que o coração seja duro e de pedra para não se comover face a um amor como esse. E mais do que amor. Seu nome correto é "graça", que é o amor aos que não o merecem.

Terceira, a salvação de Cristo deve ser um dom gratuito.

Ele a "comprou" para nós com o alto preço de seu próprio sangue. De modo que o que nos resta pagar? Nada! Visto que ele reivindicou que tudo estava "consumado", nada há com que possamos contribuir. Não, é claro, que agora temos a permissão de pecar e podemos sempre contar com o perdão de Deus. Pelo contrário, a mesma cruz de Cristo, que é o fundamento de uma salvação gratuita, é também o incentivo mais poderoso a uma vida santa. Mas essa nova vida vem depois. Primeiro, temos de nos humilhar aos pés da cruz, confessar que pecamos e nada merecemos de suas mãos a não ser o juízo, agradecer-lhe o nos ter amado e morrido por nós, e receber dele um perdão completo e gratuito. Contra essa humilhação própria o nosso orgulho se rebela. Ressentimos a idéia de que não podemos ganhar — nem mesmo contribuir — para a nossa própria salvação. De modo que tropeçamos, como disse Paulo, na pedra de tropeço da cruz.


E para Frases de pensadores:

Jonh Stot diz que  "a Ceia do Senhor, que foi instituída por Jesus, e que é o único ato comemorativo autorizado por ele, não dramatiza nem seu nascimento nem sua vida, nem suas palavras nem suas obras, mas somente a sua morte. Nada poderia indicar mais claramente a significação central que Jesus atribuía à sua morte. Era por sua morte que ele desejava, acima de tudo, ser lembrado. Portanto, é seguro dizer que não há Cristianismo sem a cruz. Se a cruz não for o centro da nossa religião, a nossa religião não é a de Jesus"

Billy-Graham "Se  somos crentes em Jesus Cristo ja passamos pela tempestade do juízo ela aconteceu na cruz"

A W Tozer " A Cruz de Cristo é a coisa mais revolucionária que já apareceu entre os homens"

Hudson Taylor "Produzir frutos exige suportar cruzes."

Martin Lutero " a razão se escandaliza com a Cruz mas a fé a abraça com alegria"


C. H. Spurgeon " A Cruz é o último argumento de Deus"


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Não pague mais tributo aos inimigos!



Confie em Deus e não pague mais tributo ao inimigo

2 RS 20. A guerra contra a Síria
1 O rei Ben-Hadade da Síria reuniu todo o seu exército e, apoiado por trinta e dois outros reis, com os seus cavalos e carros, subiu, e cercou a cidade de Samaria, e atacou-a. 2 Ele enviou alguns mensageiros, os quais entraram na cidade 3 e disseram a Acabe, rei de Israel:— O rei Ben-Hadade exige que o senhor entregue a ele a sua prata e o seu ouro, as suas mulheres e os seus filhos mais fortes.


Samaria, capital do Reino do Norte, Israel, estava localizada sobre uma colina de 91 metros de altura, a 67 quilômetros ao norte de Jerusalém. Situada a meio caminho do Jordão ao Mediterrâneo, a oriente da planície de Sarom, no alto de um monte alongado e íngreme, a noroeste de Siquém, próximo da entrada da Planície de Sarona e da entrada do Vale de Jezrael em direção a Fenícia.

Em uma das muitas investidas da Síria contra a cidade de Samaria, esta trás para nós uma grande lição.

Acabe era o rei da época e sobre ele nós já sabemos muitas coisas ruins. Ele era um rei fraco, idólatra, deixava-se dominar pela esposa, a terrível Jesabel. Só que ele era o rei de Israel.

Ben Hadade ao invadir o território de Israel, começa a exercer um terror psicológico. Envia mensagens ao rei Acabe a fim de atterrorizá-lo. Veja que ele diz, tudo que você tem e meu...

Acabe, um cara fraco, reconhece sua inferioridade e aceita tais provocações e então, o rei invasor continua.

Não, você não está entendendo, não só me pertence mas vou enviar meus homens até você é eles vão entrar em sua casa, vão pegar tudo que quiserem e fazer o que quiserem com você e toda a sua família...

7 Então o rei Acabe reuniu todos os líderes do país e disse:— Vocês estão vendo como esse homem está querendo nos arruinar! Ele mandou um recado exigindo que eu entregasse as minhas mulheres, os meus filhos, a minha prata e o meu ouro, e eu concordei.

Os anciãos então aconselha o rei e este resolve resistir.

Logo depois vem uma grande guerra e, apesar da pouca força de Israel, Deus era com eles e eles têm uma grande vitória sobre os sírios.

Que bom! A vitória foi do povo de Deus!


Acabe ficou feliz mas os profeta o aconselha a ficar vigilante pois o inimigo vai voltar.

22 Então o profeta foi falar com o rei Acabe e disse:— Volte, fortaleça o seu exército e faça planos cuidadosos, pois daqui a um ano o rei da Síria vai atacar de novo.

O nosso maior problema é descansarmos quando precisamos nos preparar. Comemorarmos muito e treinarmos pouco.

O inimigo não desiste!

23 Os oficiais do rei Ben-Hadade disseram a ele:— Os deuses dos israelitas são deuses das montanhas, e foi por isso que os israelitas foram mais fortes do que nós. Mas, se lutarmos contra eles em lugares planos, seremos mais fortes do que eles.

Uma das estratégias do adversário é nos desafiar em um território ao qual não temos muita intimidade.

O rei da Síria ouve de seus conselheiros que o povo de Israel era um povo acostumado com as montanhas. As montanhas simbolizam estabilidade. Segurança, prosperidade.
Uma das estratégias foi desafiá-los a descer.

Da mesma forma, o Diabo hoje tem nos desafiado num território que não nos é amigável. Crente não gosta e não sabe viver nos vales. Nas dificuldades a gente chora logo, a gente se esforça até sair dela. Isso é normal!
Mas nesta noite Deus quer te lembrar que Ele está contigo onde você estiver. Deus não é Deus apenas nos momentos bons de sua vida, Ele é Deus nos momentos difíceis também.

28 Um profeta foi falar com o rei Acabe e disse:— O que oSenhor Deus diz é o seguinte: “Os sírios dizem que eu sou um deus das montanhas e não dos lugares planos; por isso, eu vou dar a você a vitória sobre o enorme exército sírio, e assim você e o seu povo ficarão sabendo que eu sou o Senhor.”

O inimigo vai tentar te induzir a fugir da batalha a se esconder nas cavernas mas o Senhor está dizendo que vai te dar a vitória e Ele já decretou isso!

Creia nisso!

Talvez o seu vale é a dor que estás sentindo, talvez seja o vício do seu filho, talvez seja o desprezo de seu esposo ou de sua família... Deixa eu te dizer uma coisa: Deus está contigo neste vale e vai te conduzir à vitória.

Pare de pagar tributo ao adversário. Pare de se esconder na hora de lutar, não entregue sua vida e nem a sua família para o opressor. Deus está observando essa batalha e a afronta  que o inimigo tem lançado sobre você.

Hoje eu quero crer, ainda que não mereça, Deus vai entrar nesta peleja.

domingo, 18 de setembro de 2016

O Novo Nascimento é para hoje

João 3. 3  Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo não poderá entrar no Reino de Deus!:

Geralmente, quando acabamos de ler ou assistir os jornais, o café parece amargo e a torrada sem gosto. Tantas notícias ruins... Guerra, violência. Engarrafamento, assassinato de pessoas boas, assaltos na vizinhança...
O homem comum sente-se desprotegido e despreparado para enfrentar tais situações. Tudo que acontece no país e no mundo parece conspirar contra nós. Os políticos enriquecendo de forma inexplicáveis, leis sendo criadas para nosso desconforto. Cremos que para essa humanidade se salvar, alguma medida drástica precisa ser tomada prontamente. Estamos parecidos com aquele homem do livro "O peregrino" gritando... Que devo fazer para me salvar?

O homem ambiciona andar e morar em Marte porque já se tornou incapaz de andar seguramente nas ruas à noite. Os vícios estão tão em voga, o pecado tão aceito que a ética moral virou historinhas de crianças.
Apesar das diversas tentativas para modificar o homem e recuperar o planeta que está sendo destruído, não se tem obtido sucesso. Por que será pastor?

Porque o problema está na natureza humana. E então como mudá-la?

A) A primeira questão é entender que tais mudanças devem ser dentro para fora

Os estudos de Antropologia, psicologia e sociologia que são desenvolvidos com a finalidade descobrir os princípios que regem o comportamento humano constituem um setor importante da pesquisa educacional. Contudo, muitas vezes, os pesquisadores ignoram o fator PECADO. Veem o homem apenas como um ser resultante de uma combinação de genes e cromossomos, cuja formação é depois afetada pelo meio ambiente em que vive.

Surge então a sociobiologia que parte do princípio que as bases biológicas do comportamento social, em todas as espécies; seus associados creem que parte do comportamento humano - ou talvez todo ele - é determinado por fatores genéticos. Daí acreditam que grande parte da moralidade humana seja baseada em fatores genéticos. Entretanto, eles deixam de considerar adequadamente a inclinação inata de cada pessoa para o egoísmo, o vício, a indiferença a Deus.

Se realmente somos regidos por nosso genes, ou moldados pelo meio ambiente, então tudo que temos a fazer é descobrir uma forma de alterar as bases genéticas dos seres humanos, ou negar o meio ambiente, solucionando problemas de habitação, favelizacao, pobreza, desemprego e discriminação racial.

Temos ouvido muitas pregações atacando as injustiças sociais, a falta de amor ao próximo, fontes externas de infelicidades mas não temos dado a devida atenção ao que origina tudo isso, o PECADO. Por mais que ataquemos tais fatores externos, eles não desaparecerão, a menos que desapareçam primeiramente do coração dos homens. A sociedade só pode ser mudada quando o coração humano for transformado.

Foi isso que Jesus estava dizendo a Nicodemos
Deus é quem pode transformar o homem de dentro para fora.
Em João 3.7 Ele diz: Importa-vos é nascer de novo.

Veja que Nicodemos era um religioso, fariseu por ser mestre da Lei. Era bom, tinha boa moral, um exemplo para sua geração. Jejuava duas vezes por semana, passava duas horas por dia no templo em oração, dava os dízimos...
Se hoje estivéssemos a procura de um pastor, diria que seria um excelente candidato.
Mas Jesus afirmou que toda a sua religiosidade e bondade não eram suficientes.

Temos dado muita atenção às consequências mas não tratamos as causas.
Hoje temos muitas pessoas assentadas nos bancos das igrejas que nunca ouviram uma mensagem do novo nascimento. Falamos de boas obras, mudanças sociais, legislação e ignoramos a única coisa que realmente poderá resolver os problemas do mundo - homens e mulheres transformados.

O problema básico do homem é primeiramente espiritual, depois social.
Ele precisa de uma transformação completa de dentro para fora.

A Bíblia menciona muitas vezes esta transformação de que Jesus falou.
Veja o que diz Ez 36.26 "Dar-vos-ei coração novo, e porei dentro em vós espírito novo"

Em atos Pedro denomina o fato "converte" ou arrepender"
Na carta aos Romanos 6.13 Paulo fala dele como "ressurrectos dentre os mortos..
Em Colossenses 3.9,10 chama de "despir-se do velho homem com seus feitos e revestir-se do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.
Em Tito 3.5 Paulo fala do lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,
Em 2Pe 1.4 ele fala em sermos co-participantes da natureza divina.

A passagem de Joao 3  nos ensina que o novo nascimento é algo que somente Deus pode realizar no homem quando este se dispõe a render-se a Ele. A Bíblia declara que o homem está morto em seus pecados e transgressões e que sua necessidade é de vida eterna que só pode vir do próprio Deus.

O caminho para a vida eterna é ao contrário.

Converte-se significa VOLTAR.

Ez 14.6 fala... Convertei-vos...Daí as costas a todas as vossas abominações
Isaias 45.22 Olhai para mim e sereis salvos...

O novo nascimento não é uma mera reforma, não é algo que se obtém numa cirurgia do corpo físico, não é realizada por cirurgiões plásticos, estes mudam por fora mas a pessoa continua a mesma por dentro; é uma transformação completa.
Não é tentar viver diferente é viver diferente.
A pessoa que nasce de novo tem uma vontade transformada, afeições diferentes, outros objetivos de vida, uma nova disposição, novos propósito.
Recebeu uma nova natureza é um coração novo. Torna-se uma nova criatura!

Nascer de novo te faz um cidadão dos céus, onde nada neste mundo pode afetar teu relacionamento com Deus.

Portanto meu amigo que ainda estás em dúvidas quanto a vida cristã. Vivendo dilemas entre o pecado e a santificação, ouça o Senhor te convidar a nascer novamente.



O que você tem dado prá Deus tem sido o seu melhor?

Temos aprendido pela própria natureza que a gratidão é uma das maiores virtudes.
Vemos, de certa forma, que até alguns animais demonstram gratidão aqueles que os tratam bem. É assim com cães, gatos, algumas aves e até os animais ferozes.

No princípio já havia um relacionamento baseado em vários princípios, como fé, fidelidade, amor, amizade e também gratidão.

Mesmo caído o homem continuou possuindo certos valores e  gratidão se sobressaem. No Edem vemos as ofertas de Caim e Abel.

A gratidão aproxima as pessoas e Deus como pessoa que é, aproximá-se e revelá-se aqueles que lhe demonstram gratidão.
Foi assim no caso de Noé,
O relacionamento com Deus é rompido principalmente pela ingratidão.
Gn 12.
Veja no caso de Abrão. Começa dizendo ...
Certo dia o Senhor disse a Abraão.
A Bíblia não diz que esta foi a primeira vez que Deus conversava com Abraão.
Deus faz uma proposta a Abraão e ninguém faz proposta a quem não tenha estabelecido um diálogo anterior.
Abraão já mantinha um relacionamento com Deus, mesmo não sabendo ao certo como seria seu futuro.
Deus está procurando pessoas como Abrão que acreditem em seus projetos.
Deus propõe a Abrãao a deixar sua terra, sua parentela, suas prioridades e sair rumo a uma terra de sonhos, os sonhos de Deus. Deus está em busca daqueles que acreditam em seus sonhos, poderíamos assim dizer.
Deus é o maior empreendedor do universo e está em busca de parecermos para levar adiante um grande projeto.

Durante a caminhada Deus vai concedendo partes do que havia prometido a Abraão e chega a um estágio que só faltava uma coisa para que tudo o que Deus havia dito sobre ele se cumprisse. Faltava-lhe um filho seu e de sua esposa Sara.

Deus mais uma vez se mostra fiel é mesmo em avançada idade e fora de qualquer possibilidade humana, nasce Isaque, seu filho cujo nome significa riso.
Isaque era o melhor de Abrãao.
A esta altura, Abrãao não era apenas um parceiro na empreitada de Deus, eles se tornaram amigos.
Um relacionamento duradouro tende a se tornar em amizades, mas ainda viriam uma grande é difícil prova nesta amizade.
Em Gn 22 Deus novamente propõe a Abrãao uma nova tarefa.
Deus já tinha se revelado a ele como amigo mas também como o Deus todo poderoso e queria ver se Abraão o amava mais que a qualquer outra coisa.
Mais do que as riquezas ele já sabia, mais do que a sua terra também, mais agora Deus queria tratar com o próprio Abraão. Deus queria saber se Ele o amava mais que a si mesmo.
Deus pede que Abraão lhe ofereça em sacrifício o seu melhor...
Quantas vezes temos chegado diante de Deus com algo menos que o nosso melhor?
Qual é o seu melhor para Deus?

Temos vivido em função de alcançar o nosso melhor. Alguns lutam por trofeus, outros por conquistas financeiras, outros ainda por graus de estudos, outros pela família.
Se você é amigo de Deus, ele tem participado de todas essas conquistas e, acredite, Ele tem colocado seu dedinho para te ajudar.
Ainda que te custe muito, Deus quer o seu melhor.
Dar o melhor a Deus é o principal gesto de gratidão e também de confiança.
Não adianta caminhar vinte, trinta, cinquenta ou cem anos com alguém em quem não se pode confiar totalmente.
 Deus merece o seu melhor.
Sua juventude,
Seu carro,
Sua carreira
Sua família
Seu coração.

Em 2 Sm 24. Num episódio constrangedor para outro amigo de Deus, Davi após uma terrível falha contra Deus, é  levado a dar alguma coisa a Deus.
Como era rei, tudo que quisesse estava à seu alcance. Tinha terras, bens, escravos, filhos...
Mas Deus manda ele construir um Altar, muito simples seria se fosse em uma de suas propriedades... Mas era na terra de um outro fazendeiro.
Qualquer outro rei teria tomado e mesmo tendo sido doado pelo,proprietário, Davi recusou pelo fato de entender que Deus merecia algo que lhe custasse.

Ele disse não vou oferecer a Deus o que não me tem valor.
Tem muita gente oferecendo o seu pior ou seu menor, ou o seu insignificante para Deus, aí depois quer que Deus lhe seja amigável.

Deus já ofereceu a nós o seu melhor. Sua parte nesta amizade já foi cumprida...
É o que vemos hoje?
Pessoas ingratas, numa balança que só pende para um lado.
Você pode dar mais. Você pode se envolver mais...
Não seja mesquinho com Deus, não limite neste relacionamento pois nesta caminhada Ele é mais importante.

Como disse ele já deu o seu melhor. Ele deu-se a si mesmo.

Em Jo 15 ele nos convida a ficar unido a ele.

No versículos 13 ele diz...Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles.

Ele foi oferecido no lugar de Isaque, ele foi oferecido no meu lugar, o cordeiro que tira o pecado do mundo.
É o que vemos aqui nesta mesa, é a representação do que nos espera no céu.
A mesa e o sangue, nos garante pleno acesso à casa de nosso amigo.
Ele nos resgatou pelo seu sangue, ele nos sarou, sofrendo em nosso lugar, ele nos receberá em casa, quando chegar-mos lá...

E aí?

Vale apenas dar o melhor aqui para Ele?
Ele já preparou o melhor para nós e já está disponível aqueles que veem como Ele vê.

Quero orar por você, agora.
Você que sabe que poderia dar mais a Deus.
Você que tem se mantido arredio. Não mergulha de cabeça neste relacionamento.
Fica aí pelos cantos da caminhada. Quando pensa que este relacionamento vai pegar fogo, aí você foge e nunca prova o melhor de Deus com medo de ter que dar o seu melhor.
Abraão e Davi não se arrependeram, Deus não se arrependeu..
Você pode dar o seu melhor, o seu Isaque.
Qual é o teu Isaque?

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Reino Dividido



Mt 12: 22-28.. Um reino dividido não prevalece.

25 Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.


A natureza humana tende a ser separatista.

Em todos os momentos da história da humanidade vemos a formação de famílias, clãs, aldeias, tribos e nações que se separam pelos mais diversos motivos. É normal, quando se cresce, deixar a casa dos pais e ir formar uma nova família, mas... Ainda assim laços naturais nos mantém ligados. O problema não é a separação física mas a falta de alinhamento nos pensamentos, nos objetivos e, isso força a dispersão e o travamento de  grandes  conquistas ou empreendimentos.

Já em 2Sm vemos na história do Reinado de Davi muitos episódios que atrasaram em muitos anos o seu reinado. Por mais que Davi não queria dividir o povo de Deus, sempre havia crises entre as tribos que fomentavam a rivalidade entre elas. Quando Saul morre, um capitão chamado Abner não reconhece a unção sobre Davi e unge o filho de Saul Is bossete rei em Israel. A tribo de Judá  unge a Davi e durante vários anos houve guerra sangrenta entre ambos.

A maior luta de Davi não foi a travada com o gigante, não foi contra o urso e nem contra o leão.

A maior batalha de Davi foi contra o divisionismo entre os seus próprio povo, os israelitas que insistiam em não acatar sua autoridade.

Durante uns oito anos, muita gente morreu, muitos amigos deixaram de se falar, valentes perderam suas vidas e, isso só acabou quando o reino foi Unificado.
A partir da unificação do reino, as conquistas de Davi e de seu povo começa a ser impressionantes. Todos os inimigos são subjugados, passam a receber impostos e enriquecem, a ponto de Israel se tornar uma grande e temida nação.

Nos nossos dias como igreja não tem sido diferente, o maior desafio que temos é unificar os vários grupos existentes. Denominações separatistas, gregas irmãs separatistas e membros de uma mesma igreja separados por opiniões ou gosto diferentes.
Pessoas por não terem afinidades umas com as outras, vivem uma religiosidade medíocre, oferecem um culto cansativo e morno ao nosso Deus.

Numa igreja assim,

Os projetos não acontecem como deveriam.
Ministérios são encerrados antes do tempo de Deus.
Igrejas rachadas por falta de união.
Tem gente que faz questão de mostrar que não vai cooperar.
Se o dirigente pede para ficar de pé, fica sentado..
Se pede para se colocar sentado, vai lá pro fundo ficar em pé.
Se pede para se prostrar, fica sentado apático, alheio... E não estou falando de idosos. Gente nova sem temor e sem respeito à autoridade.

Nos dias de Jesus era assim. Chegaram a acusá-lo de estar promovendo heresias é que seus milagres era coisa do Diabo.

O apóstolo Paulo relata um episódio deste em 1 Co 1.
Uns dizem: Eu sou de Paulo, outros dizem: Eu sou de João.

Ei o pastor Paulo está em outra igreja, o Pr. João em outra... Se você gosta tanto deles, vai para a igreja deles mas, em nome de Jesus Cristo não seja avesso ao momento hoje. O tempo passa, os pastores vão para outras igrejas, alguns morreram e estão nos céus, pare de ficar paralisado vivendo de passado ou sendo peso morto nas bagagens que estamos levando.

Tem gente que adora viver do passado.
Aí como era bom naquele tempo.
Aí que saudades do fulano de tal, da sicrana de tal.
Irmão, acorde, ajude a empurrar essa carroça. Precisamos chegar lá em Sião!
Deixe de ser pessimista, descuidado com as coisas de Deus.

Se você já conquistou muito, faça como o Apóstolo Paulo escreve aos Filipenses 3. 12-14 " não que já a tenho alcançado...mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus.

Vamos continuar seguindo para o alvo. Vamos caminhando rumo à vitória, vamos prosseguir de fé em fé, até o grande dia em que o Senhor nos chamar.

Tome uma decisão hoje, diga para você mesmo: Eu preciso acordar.
O tempo está passando, você está envelhecendo, a noite está chegando nas nossas vidas, os joelhos vão se fragilizando e o que você está fazendo hoje para Jesus?

Até poucos dias eu andava vários quilômetros sem me cansar, agora já estou sentindo as pernas bambearem quando fico alguns minutos em pé.

Precisamos fazer hoje, a obra do Senhor enquanto é dia.

Uma Raiz de Amargura


“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando diligentemente por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe e, por meio dela, muitos sejam contaminados” (Hb 12.14,15).

Eu tenho andado muito incomodado com algumas coisas que vez por outra me deixa meio triste. Esta semana fui assaltado com pensamentos negativos, pessimismo que vez por outra me tenta fazer parar, desistir, e orando e meditando muito fui procurar na palavra de Deus algo que pudesse expressar o que eu estava passando.

Notei que tais momentos ruins não são exclusivos meus ou de colegas de ministérios mas também de tantos outros membros de igrejas e da sociedade. Descobri que a causa para esses destemperos da vida chama-se Amargura.

A palavra amargura vem do grego pikria, que significa acerbidade, ira, aspereza, descontentamento e irascibilida-de. Amargura é resultado de frustração não resolvida causada por ira ou inveja. A palavra chave é frustração.

Amargura não só destrói seu testemunho, mas também contamina outros! A palavra contaminar vem do grego miaino, que significa manchar ou macular, tingir com outra cor,  contaminar cerimonial ou moralmente. Torna a pessoa incapaz de manter comunhão com o Senhor, de adorar e servi-lo.

Uma amargura começa como “raiz”. No início, é uma minúscula raiz, muito difícil de ser detectada. Não é grande nem fica na superfície onde possa ser facilmente identificada. Pelo contrário, como um câncer, realiza seu trabalho insidioso lá nas profundezas ocultas, na medula de seu organismo espiritual. Somente depois de espalhar suas metástases é que os sintomas aparecerão em palavras, pensamentos e ações amargas. Como toda raiz é a ramificação da semente e que cresce numa árvore e certamente dará seu fruto, o fruto da amargura são as  atitudes e palavras amargas.

A amargura está tomando conta das famílias, da sociedade e das igrejas. As crianças são amarguradas com seus pais. Os pais têm amargura com os filhos. Os divorciados têm amargura com os ex-cônjuges. Os filhos de casais separados estão amargurados porque os pais se divorciaram. Os irmãos têm amargura uns com os outros por rivalidades em questões de afeto ou preferência dos pais e de heranças. Muitas famílias, antes unidas em amor, já foram destruídas pela amargura que brotou depois da leitura de um testamento.

Há amargura no trabalho. Empregados têm ressentimento uns com os outros e com os superiores. Há inveja entre a classe dos empregados e a classe dos empresários.
Há amargura na igreja. Os membros têm amargura com o pastor. E, lastimavelmente, muitos pastores estão amargurados com suas ovelhas. Amargura entre cristãos por causa de palavras, ações ou atitudes que ferem estão matando e dividindo igrejas.
Pior de tudo, alguns estão amargurados com Deus, com sua Palavra e sua Igreja. A amargura sempre acaba manifestando-se. Todo câncer, mais cedo ou mais tarde, virá à tona.

Você está sofrendo de uma raiz de amargura? Examine-se para ver se possui alguns ou todos os sintomas abaixo:

Quero te apresentar oito Sinais para você identificar se há raiz de Amargura no teu coração:
Quando a pessoa que o ofendeu entra na mesma sala onde você está, como você reage?

1)     Sente-se inundado por sentimentos negativos, fazendo com que seja obrigado a fingir que está feliz em vê-la?
2)     Vira-se intencionalmente para ignorar e evitá-la?
3)     A mera menção do nome dela deixa um “gosto amargo” em sua boca?
4)     Ressente qualquer notícia de sucesso, qualquer relatório positivo a respeito dela?
5)     Deseja secretamente que sofra fracasso ou infortúnio – ou algo pior?
6)     Lembra-se constantemente dela?
7)     Imagina diálogos com ela em que consegue humilhá-la, colocá-la em seu merecido lugar de derrota?
8)     Tem a tendência de conversar com outras pessoas a respeito das falhas ou erros da pessoa que o ofendeu?

Se tiver qualquer um desses sintomas, você tem – no mínimo – uma raiz de amargura!

Alguém falou ou fez algo que o ofendeu? E, depois, você deixou de lidar com essa situação de acordo com as instruções das Escrituras (Mt 18.15-19)? A amargura começou a criar uma raiz em seu interior? Alguém recebeu (por mérito ou não) algo que você desejava ou achava que merecia? Alguém (um irmão ou uma irmã) está recebendo atenção ou afeto que você sente que merece mas não recebe?

Você permitiu que uma semente amarga germinasse em seu coração e espírito? Está afetando você fisicamente, causando sintomas como pressão alta, insônia, indigestão? (Observação: é claro que nem toda hipertensão é causada por amargura, mas está por trás de uma parcela muito maior de ocorrências do que imaginamos!) Sua família está sofrendo por causa de sua amargura? Outros estão se contaminando por sua causa? Seus filhos já foram infectados? Será que a amargura e rebeldia deles originaram-se de sua amargura? É verdade que você ceifará o que semeou!

Pastores amargurados geram ovelhas amargas. Cônjuges amargurados produzem casamentos amargos. Pais amargurados criam filhos amargos. Filhos amargos destroem e contaminam famílias. Será que você não contaminou outros, involuntariamente, com essa insidiosa doença espiritual? Não se engane: quando a amargura cria raízes, muitos são contaminados! Corações, lares e igrejas já foram destruídos por ela. Precisamos de uma cura! Podemos encontrá-la na Palavra.

Deixa eu te dar uma notícia boa:
Há cura para a amargura!

1.      1. Examine a si mesmo!

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23,24).

Nas palavras de um grande pregador: “Não há dúvida alguma! Se há amargura, o problema está em você”. Ou você errou em palavra, pensamento ou ação – ou errou em sua reação à pessoa que o ofendeu.

Você já pediu a Deus para sondá-lo e purificá-lo do pecado de amargura? Eu lutei com amargura em relação a algumas pessoas na minha igreja. Cinco famílias deixaram nossa comunhão em 1983. Fiquei muito amargurado com elas. Essa raiz de amargura foi crescendo dentro de mim. Havia vários Sinais de Amargura em minha vida. Em 1985, meu apêndice rompeu e tive peritonite – infecção generalizada no abdômen. Os médicos removeram o veneno do meu corpo, e o Senhor usou a experiência para remover o veneno do meu espírito. Se julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.

2. Confesse!

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).

Se o médico lhe dissesse que uma verruga de aparência benigna em seu braço era, de fato, um melanoma – a forma mais maligna de câncer de pele –, capaz de espalhar-se para seu fígado, pulmões ou cérebro, você diria: “Ah, deixe ficar e crescer mais um pouco”? Ou você pediria que a removesse imediatamente? E por que você permitiria que uma pequena raiz de amargura permanecesse em seu espírito?

“Porque se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados” (1 Co 11.31).

3. Confronte!

“Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt 18.15).

Depois de examinar a SI MESMO e depois de confessar SEU pecado, então – e somente então – é que você pode confrontar com compaixão, no espírito de Cristo, aquele ou aqueles que o ofenderam. Converse com ele (ou eles) em particular.

Muitos cristãos nunca perceberam que ofenderam alguém com palavras ou ações. Você já feriu alguém sem perceber o que fez? Eu já! Portanto, converse com quem o ofendeu, dando-lhe esse desconto, acreditando que podem nem ter percebido o que fizeram. É assim que Jesus agiria, e é isso que ele espera de nós!

4. Fique em paz!

“Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).

Observe que Mateus 18.15 diz: “Se ele te ouvir…” Algumas pessoas não se arrependem. Se não agiram corretamente, e você fez tudo o que deveria ter feito, então você pode ficar em paz. Não há mais nada que possa fazer. Não se aflija. Agora, é problema do ofensor.

5. Seja semelhante a Jesus!

“Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou” (Ef 4.32).

Perdoe – a fim de ser perdoado. Perdoe como Cristo perdoaria. Ame como Cristo amaria. Ande como Jesus. Converse como Jesus.

Jesus abrigaria uma raiz de amargura em sua vida? E por que você o faria? Você é cristão? Que Deus purifique toda raiz de amargura de nossa vida!

adaptado do texto de Terry Hagedorn , pastor da “Calvary Baptist Church” no estado de West Virginia, nos EUA. 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Ainda que pareça, Deus nunca se esquece de nós

Ainda que pareça, Deus nunca se esquece de nós!

Ex. 2: 23-25
E aconteceu, depois de muitos dias, que morrendo o rei do Egito, os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão, e CLAMARAM e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão.
E ouviu Deus o seu gemido, e lembrou-se Deus da sua aliança com Abraão, com Isaque, e com Jacó;
E viu Deus os filhos de Israel, e atentou Deus para a sua CONDIÇÃO.


Amados, às vezes nós temos a impressão de estarmos sozinhos nas horas mais difíceis de nossa vida. Tem horas que nós passamos por cada situação, cada crise que o universo parece conspirar contra nós.

Analisando a história de Israel e, começando pela situação deles no Egito, vemos nos dias de Moisés, encontramos um grande motivo para não esmorecermos.

As coisas nem sempre foram ruins para os hebreus no Egito. Foi o Egito, o lugar preparado por Deus para preservar o seu povo, numa época em que Ele, Deus, estava julgando o mundo inteiro.

Gn 42: 1 e 2 Vendo Jacó que havia mantimento no Egito, disse a seus filhos: Por que estais olhando um para os outros? Eis que eu tenho ouvido, que há mantimentos no Egito, descei para lá, e comprai-nos dali, para que vivamos e não morramos.

De vez em quando, Deus nos força a sair de onde estamos, nos força descer do lugar de refúgio que construímos, sabe por que?
Para nos manter vivos...
Para sobreviver às crises,
Para nos ensinar a depender dele e também dos outros...

O orgulho faz com que pessoas se isolem, se sintam o tal, o orgulho impede que pessoas tenham comunhão.

A igreja, seguindo os passos de Israel, por muito tempo se isolou da sociedade em que vive, não se interessou pelos problemas sociais, não se misturou com os esfomeados, não se sujou com a poeira da pobreza e se tornou elitista. Deus não queria que Israel fosse orgulhoso, mas que fossem bênção.

Ao descer ao Egito, a princípio, Deus puniu os pecados dos irmãos de José mas também estava usando de grande misericórdia.

Gn 45: 7 Pelo que Deus me enviou adiante de vós para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
 Vers 10 E habitarás nateiro de Gósen, e estarás perto de mim...

Depois de descer ao Egito, viveram durante muitos anos (Ex 12:40 diz: 430 anos) felizes, sossegados e estabeleceram uma grande zona de conforto.

Sabe irmãos, o conforto é bom mas a Bíblia nos adverte que não é aqui o nosso descanso...

O profeta Miqueias aconselha

2:10 Levantai-vos e ide-vos, porque este não é lugar de descanso...

E Voltando a história dos Hebreus no Egito..

O tempo passou a geração de José faleceu, faleceu também o faraó do Egito e assumiu uma nova Dinastia e

Gn 1:8 diz: É levantou-se um novo rei sobre o Egito que não conhecerá a José...

E aí a tribulação começou. A casa caiu, o povo começou a sofrer, os israelitas experimentaram um tempo muito difícil, quase insuportável...

Ainda assim Deus estava no controle de tudo. A situação difícil era providência de Deus para que eles sentissem vontade de ir embora de retomar a caminhada rumo à terra prometida.

Enquanto o povo sofria, Deus preparava um líder.

Mas Quando o povo resolve clamar,  Deus começa a agir.

Quando Deus se apresenta a Moisés, Ele faz questão de dizer,
Gn 3: 7 Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores,  porque conheci as suas dores.

Vers. 8 Portanto DESCI  para livrá-los da mão dos egípcios...


Amados Deus está vendo a sua situação mas Ele só ouve aquilo que você fala.

Ele vê e ouve. Talvez na sua vida Deus está vendo o seu problema, o seu sofrimento, mas ainda falta o seu Clamor.

Hoje é um dia propício para você clamar, coloque diante Dele a sua necessidade, o seu sofrimento, a sua preocupação, clame, clame, clame até que Ele responda.

Em Pedro 2:9 diz : Porém, vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, POVO DE PROPRIEDADE EXCLUSIVA DE DEUS...

Em Lucas 11:9 Jesus diz...
E eu vos digo, PEDI e dar-se-vos-á, BUSCAI, e achareis, BATEI e abrir-se-vos-á...

E para encerrar gostaria de ler com você em Isaías 49: 1-16


Hoje é dia de Pedir
Hoje é dia de bater
Hoje é dia de bater na porta dos céus com o seu clamor e incomodar a Deus, para julgar a sua causa.

sábado, 27 de fevereiro de 2016


Uma luta desigual

Gn 32:1-2 Também Jacó seguiu o seu caminho e anjos de Deus lhe saíram a encontrá-lo. Quando os viu, disse:Este é o acampamento de de Deus.  E chamou àquele lugar Maanaim.

Nenhum encontro com Deus ocorre por acaso!

A experiência de Jacó, mesmo depois de ser bem sucedido, mesmo depois de construir uma vida longe de seu passado, e mesmo ter recebido promessas abençoadas de Deus, ele encontra em seu coração um obstáculo à sua felicidade plena. No seu caso, o rompimento de relações com seu irmão Esau.
A história que levou a esta situação todos nós conhecemos, foi quando Jacó toma a bênção de Esaú, seguindo um plano astutamente arquitetato.

Ele decide, então, encontrar-se com seu irmão e pedir-lhe perdão. Acontece que ele não sabia se seria bem recebido, se seria perdoado e, isto, trouxe a Jacó, uma certa expectativa apavorante. Tomando algumas providências, ele perde sono e fica qual sentinela tomando conta de sua família.

No versículo 24 diz que no auge desta agonia, surge um anjo e lutava com ele até o romper do dia.

Você pode imaginar que situação difícil a dele.
Um homem tentando corrigir um erro de seu passado.
Com muito medo, a ponto de nem dormir,
Luta com um adversário por toda uma noite. Veja que Jacó já conhecia o Ministério de anjos, inclusive já tinha se deparado com alguns e, neste episódio ele se depara com um ser angelical que lhe é adversário.

Como você reage diante das adversidades?

Temos sido constantemente desafiados em nossas lutas individuais. Algumas delas são implacáveis e ameaçadoras. 
Doenças
Separação
Dívidas
Perdas de bens
Morte

Como reagir diante delas?

Eis a diferença entre a fé e a razão!
Pela razão não se pode contra o forte, contra o destino...
Pela fé, há sempre um "romper do dia" e esta luta há de terminar.
E ainda há uma bênção que te espera.

Jacó lutou com o anjo e, ao final, mesmo ferido, mesmo mancando, foi abençoado, recebeu um novo nome, um nome que lhe mudava o status, um nome que mudava seu caráter. Nunca mais foi Jacó e se tornou Israel.

Assim você nunca mais será um pecador mas será um campeão da fé, quando persistir nesta luta que tens travado.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Esperança em meio ao Caos






Esperança em meio ao Caos

Lamentações 3: 21 Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei. 22 As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; 23 Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. 24 A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto esperarei nele. 25 Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca. 26 Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR.

Jeremias é sem dúvida, o profeta cuja vida mais bem conhecemos. Muitos textos falam das dificuldades que ele passou. Este profeta não se limitou a transmitir a Palavra de Deus; transmitiu-nos a sua palavra, as suas dúvidas, inquietações e temores. Sua personalidade aparece assim como uma das mais sugestivas do Antigo Testamento.

Ele nasceu por volta de 650 em Anatote, aldeia a seis quilômetros de Jerusalém, pertencente à tribo de Benjamim, unida politicamente a Judá. Era filho de Helcias, dos sacerdotes que residiam em Anatot, provavelmente descendente de Abiatar. Foi vocacionado muito jovem  mas não se sentiu atraído por essa missão. Do mesmo modo que Moises, ele se apavora diante dela. Considera-se incapaz e despreparado. Deus, porém, não admite desculpas e encomenda ao seu  mensageiro a tarefa mais dificil: a de transmitir a sua Palavra em uns anos cruciais e trágicos da história de Judá.

A vida de Jeremias abrange dois períodos muito diferentes, períodos estes cortados pelo ano 609, data da morte do rei Josias. Os anos que antecederam a este acontecimento estão marcados pelo sinal de otimismo; a independência política abre passagem para prosperidade crescente e também para a reforma religiosa.

Os anos que se seguem constituem período de rápido declínio; Judá se verá dominado, primeiro pelo Egito, depois pela Babilônia. As tensões internas e as lutas de partidos vão acompanhadas pelas injustiças sociais e por nova corrupção religiosa. O povo vai caminhando rumo ao seu fim. No ano 586 Jerusalém cai em poder dos babilônios e o reino de Judá desaparece definitivamente da história.

Durante o reinado de Josias - 627-609 foi durante as reformas deste rei que Jeremias é vocacionado. Neste período o profeta recebe o encargo de pregar às tribos do norte mensagem de conversão e de perdão, pois O reino do norte sempre foi afeiçoado aos cultos cananeus, como demonstram os relatos de Elias e Oseias. O sincretismo difundido pelos estrangeiros que habitaram lá a partir de 720, acarretou em abandono de Deus, trocaram a Fonte de Aguas Vivas por cisternas furadas (2:13). Do pinto de vista humano, a situação era de profundo desânimo; a lembrança dos deportados juntavam-se as cidades despovoadas, e economia muito precária e a falta de coesão política.

No reinado de Joaquim 609-598 - as palavras de Jeremias neste período são duras e ataca a confiança supersticiosa dos habitantes de Jerusalém no templo pois o lugar sagrado havia sido transformado em covil de ladrões, por isso comecou-lhe as tribulações e por pouco não foi morto.
Segundo a pregação do profeta nesta época, Deus está descontente com Judá e Jerusalém; trata-se de um povo pecador, ninguém permanece fiel. O povo esqueceu-se de Deus, e isso se manifesta na rejeição dos profetas (5:12-13) 6:16-17 e da sua palavra (6:10) no falso culto, na falsa segurança religiosa, na idolatria concretizada no culto à Rainha do Céu, a Baal e a Moloque, nas injustiças sociais, e isso atrai a ira de Deus sobre eles.

No reinado de Zedequias 597-586 - Neste período ele combate a ideia simplista de que que os exilados não constituíam o verdadeiro povo de Deus, eles seriam culpados e só os que permaneceram em Jerusalém e Judá são os bons, aqueles em quem Deus se compraz.
Ele dirige uma carta aos exilados advertindo contra os falsos profetas, de que o exílio seria longo, não deveriam nutrir falsas esperanças, mas, antes levar vida normal possível aceitando o seu destino. Isso provoca a oposição de Semeias, o qual denuncia Jeremias ao sumo sacerdote. Neste período ele prega a submissão à Babilônia e então conquista a ira dos demais judeus.

É neste tempo de caos nacional e ministerial pois estava encarcerado e  suas profecias desacreditadas que recebe uma palavra de Esperança
comprar-se-ao campos nesta terra... Porque Eu mudarei a sua sorte... Cap 32 e 33.


Ao longo de seu ministério Jeremias passou por situações muito diversas, entrou em contato com pessoas diferentes, atravessou momentos de entusiasmo e de desânimo. Ele pode nos ensinar muito a respeito da vocação e das crises, sobre a perturbação diante dos falsos profetas, sobre a idolatria, o falso culto de Deus, as injustiças.

Contudo, podemos resumir numa só palavra a sua mensagem: CONVERSÃO.

Jeremias seguindo Oseias, imagina as relações entre Deus e seu povo em chave matrimonial. O povo, como mulher infiel, abandonou a Deus; é por isso que precisa se converter, precisa voltar. O povo tomou o caminho errado e deve seguir o caminho que o conduz a Deus.
A conversão abrange, para Jeremias, aspectos muito distintos: cultuais, sociais, mudança de mentalidade e também de atitude. Não devemos, contudo esquecer o aspecto mais duro, aquele que lhe provocou maiores perseguições; o  aspecto político. Aceitar o jugo de Nabucodonozor foi para o profeta o sinal mais evidente da volta ao Senhor e do reconhecimento de sua vontade.

Como em todos os profetas pós exílicos, o chamado à conversão está ligado em Jeremias, ao anúncio do castigo, caso de o povo não mudar. No entanto, chegado que é o momento crucial, quando a catástrofe é iminente, Jeremias abre passagem para a ESPERANÇA. Deus não acabou com o seu povo, "mudará a sua sorte", transformará tanto interior co o exteriormente Judá. Vemos, desse modo, como sua mensagem realiza, através de etapas muito diversas, esta missão que lhe foi encomendada, a missão de "arrancar e de arrasar, de edificar e de plantar" (1:10)
Jeremias que anunciou e que viveu a maior tragédia da história do seu povo, não é somente profeta da ameaça e do castigo, é também profeta da consolação e da esperança.

Hoje, somos convidados a seguirmos o conselho de Jeremias.

Podemos ficar encarcerados na tristeza, na dificuldade, no sentimento de perdas, na depressão de ministérios frustrados ou assumirmos a postura de

"Trazer a memória o que nos pode dar esperanças. (Lm 3:21)