Imagem de Paz!

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Foto da cachoeira do Sahy, Mangaratiba, RJ

terça-feira, 29 de julho de 2014

O que pode dar esperança?

Lamentações 3


1) Por quê as pessoas se recordam mais das experiências negativas do que das positivas?

Pesquisando sobre o assunto, descobri que  A felicidade é uma combinação do presente com o passado. Só que o presente dura muito pouco. Para ser mais exato, 3 segundos.

A cada 3 segundos, ele se torna passado.

Essa ideia surgiu em estudos do psicólogo francês Paul Fraisse e hoje é aceita por diversos pesquisadores, como o também psicólogo Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel. Após 3 segundos, todas as informações que passam pela sua cabeça saem da consciência e são arquivadas nos sistemas de memória do cérebro.

Isso significa que você enxerga a própria vida, fundamentalmente, através da memória. E isso tem uma consequência enorme: na prática, ela é o fator que mais pesa na felicidade. Mas está longe de ser confiável.
Dependendo das informações armazenadas na memória, uma pessoa se considera feliz ou infeliz.

Quase sempre nossas lembranças omitem ou distorcem detalhes do que aconteceu.

Você consegue lembrar de tudo que te aconteceu nestas últimas 24 horas?
E nas 12?
Nas 2?
Na última?
A três minutos atrás?


A ciência está começando a entender como esse processo acontece.

A memória é influenciada por dois mecanismos.

O primeiro é a negligência sobre a duração das nossas experiências, ou seja, um instante de alegria intensa vale mais do que uma semana de felicidade moderada. Então, essa coisa de ficar remoendo é cientificamente explicado.

 O segundo é a tendência a atribuir muita importância aos momentos que vêm por último,
ou seja: se você for assaltado no último dia das suas férias, certamente se lembrará delas de forma ruim, mesmo que antes tenha passado 15 dias maravilhosos na praia. É como em um filme. As reviravoltas e o final são mais marcantes do que o restante da história. E isso pode nos levar a julgamentos equivocados.

Podemos observar isso em vários outros momentos de nossa vida:

Felicidade no segundo casamento - tem pessoas que passam muitos anos casadas e, quando se separam e entram num novo relacionamento passam a ver esse novo companheiro como o "melhor" homem do mundo. Esquecem muitas coisas maravilhosas anteriormente vividas.

Dificuldade de perdoar a última ofensa - pessoas que antes perdoavam todas as ofensas, quando arquivam em suas memórias a experiência negativa, tendem a encontrar dificuldades no perdão.

Portanto,
Precisamos ser seletivos no que vamos arquivar na memória.

O que ouvimos, o que vemos e o que pensamos devem ser criteriosamente selecionados antes de arquivá-los na memória.
 Isso requer muito esforço. Nem todos conseguem  e é por isso que existem tantas pessoas com problemas em todas as áreas de suas vidas.

O profeta Jeremias descobriu isso. Ele tinha todos os motivos do mundo para ser um cara rancoroso, desanimado, incrédulo, vingativo... Mas escolheu arquivar em sua memória apenas coisas boas.
Em Lamentações 3: 21 e 22 ele diz, Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;

Numa outra versão: "Quero trazer à memória aquilo que pode me dar esperança"

Trazer à memória é se esforçar para lembrar somente das coisas que boas, das que valeram a pena. Sim, precisamos deixar fora de nossa vida as experiências ruins, as frustrações, as decepções...

Amado, precisamos abrir o coração para as coisas novas que Deus está realizando na terra.
A cada dia que nasce Deus cria... Cria novos seres, novas situações para nos abençoar, novos sonhos em nossos corações.

Deixa de ser prisioneiro da tristeza e abra o seu coração para a alegria, pois em Isaias 60 : 1 está escrito, "Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti; 2 Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o SENHOR virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti. "


Creia nisso e busque na memória apenas coisas que dão esperança e largue mão do passado de tristezas.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Uma reflexão sobre o deserto

Mateus 4: 1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

O deserto é uma dimensão física, mas também espiritual.
Enquanto o deserto físico é medido pela grandeza "espaço", o deserto espiritual pode ser medido apenas pelo "tempo"
Sendo assim, na vida espiritual, não cabe pensar na distância do "meu" ou do "teu" deserto e sim, qual é o tempo deste deserto.

Jesus passou quarenta dias e quarenta noites e, depois, foi provado e consequentemente aprovado.

Desta forma, meu amado irmão, não pense que tal período é o tempo exato para o nosso deserto acabar. Absolutamente, não!

O meu deserto e o teu deserto só acabam quando formos aprovados.
O deserto físico derrota quem nele entra mas o deserto em que o Espírito Santo nos conduz, ainda que "tão" ou mais árduo que o deserto terreno, não derrota ninguém, todos só saem dele, aprovados.
É por isso que só acaba quando passamos, quando vencemos, quando alcançamos a gloriosa presença de Deus.

Tenha uma ótima noite e, se por acaso estás, assim como eu, atravessando um deserto, permita-se ser servido desta palavra de encorajamento,

Que a Paz de Cristo te encha o coração agora e sempre!
Amém!


(Pr. Israel, um Congregacional)