Imagem de Paz!

Imagem de Paz!
Foto da cachoeira do Sahy, Mangaratiba, RJ

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

QUANDO ÁGUAS AMARGAS TORNAM-SE DOCES


Ex. 15.25 “E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou”.

Após Israel ter passado pelo mar vermelho e ter vivido intensa euforia, depois de todas as festividades alegres após a primeira vitória, era preciso continuar a jornada.

Seria tão bom se todo o sofrimento de Israel acabasse do outro lado do mar vermelho, seria tão bom se Israel não tivesse que iniciar aquela viagem que seria conhecida como a mais longa jornada de sua história. Entretanto, Deus precisava ensinar àquele povo liçoes que lhe valeria para o resto de sua existência.

Obs. Às vezes pensamos que o obstáculo transposto é suficiente para nos tornar hábeis em batalhas, que a prova passada foi a última, que estamos prontos para tudo, mas Deus continua vendo em nós, algumas áreas a serem aprimoradas e, então, nos coloca novamente na Escola das Provações mostrando-nos o quanto somos inúteis e infiéis sem a sua Graça.

Lendo esse trecho da história hebraica, fico imaginando cena a cena os episódios desde o início da caminhada até o clímax, onde Deus tem de intervir:
“Israel começa a caminhar cantando, sorrindo, cheios de amor pra dar, mas depois do primeiro dia, em lhes faltando água, começam a desanimar, param de cantar, e com semblantes pesados, começam a reclamar;”
“No segundo dia, as crianças chorando, cansadas num calor imenso, clamam por seus pais que irritados, discutiam uns com os outros, pensando até em retornar ao Egito.”
“No terceiro dia, ânimos à flor da pele, já estavam murmurando contra a autoridade de Moisés.”

Moisés era bom enquanto as coisas davam certas, mas à medida que as lutas do dia a dia iam aumentando, à medida que Deus ia lhes proporcionando crescimento, (Crescer dói) Moisés deixara de ser visto como o “Enviado de Jeová” para o ser o “ditador em Israel”. O que Israel queria era um “libertador”. A liberdade no deserto, para eles, era cruel. O preço era aparentemente alto, pois eles não estavam acostumados a “esperar em Deus”. Isso prova o quanto Israel precisava aprender.

Estava Moisés agora, diante de uma multidão de murmuradores desordenados que já havia se esquecido de como o mar lhes fora aberto. Esqueceu-se de como o Egito fora forçado a deixá-los partir.

De repente chegam a um lugar que tinha água. (Que bom!) Mas logo perceberam que a água era amarga. (Que Raiva!)

Muitas vezes, na Escola do deserto, encontramos águas e, quando pensamos que vamos saciar a nossa sede, percebemos que não é tão boa como aparenta, que ela não nos faz tão bem, que ela não nos dá vida.
Quantos de nós temos achado “soluções incompletas” para os nossos problemas, que não passam de águas amargas!
Quantas vezes encontramos um grupo de religiosos, aparentemente cheios de vida e amor e, depois, nos sentimos como ovelhas no meio de lobos; grupos que só pensam em se aproveitarem de nós, retiram a nossa lã e não saciam a nossa sede.
A religião de Deus é diferente, ela não nos deixa com sede!

Quando a coisa ia piorar para Moisés (Já tinha gente até querendo pegar Moisés pelo cangote, retirá-lo do púlpito e escolher um novo líder). Nessa hora, Deus intervém maravilhosamente!

Deus, diante da reprovação no teste da água, lhes envia uma árvore (símbolo de Cristo a videira verdadeira) Ao ver a árvore, Moisés “o líder” recebe a Revelação de que deveria jogá-la na água. Deus nunca vai revelar aos outros, o que é para o líder fazer. Prá isso Moisés foi separado por Deus, pra receber Dele as revelações e transmiti-las ao povo. Aceite um conselho, fuja das pessoas que recebem “revelações” aqui e ali, pois a maior parte delas é rebelde e indisposta a ouvir o seu líder. Aí está o princípio espiritual da Ordenação Pastoral. Assim como Deus revela ao líder, o líder também prestará contas do que faz a Deus.

Amado, assim como a árvore precisou ser arrancada para ser lançada na água, para que esta se tornasse doce, Jesus teve que morrer na cruz do calvário, para que não morrêssemos de sede espiritual.

Eu não sei que água você tem bebido, mas se jogares Jesus nessa água, ela se tornará doce.

Se você tem bebido de um casamento amargo, Jesus o tornará doce.
Se você tem trabalhado em um local amargo, Jesus o tornará agradável.
Se tua igreja está amarga, Jesus nela a tornará doce.

Se a amargura estiver em você mesmo, prove da árvore que é Jesus e seja uma pessoa melhor.

Uma das lições que Deus queria mostrar naquele episódio é que Ele requer toda a ATENÇÃO. Nos versículo 26, Deus lhes diz: “Se ouvires atento à voz do Senhor e, deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois Eu sou o Senhor que te sara”.

A propósito, você tem ouvido atentamente o que o Senhor tem falado a você?
Você tem dado ouvidos aos mandamentos e tem guardado TODOS os seus Estatutos?
Se não tem, como você quer viver uma vida sem enfermidades, sem escassez de recursos, sem sede?
Não tem outra forma de ser ricamente abençoado, querido. Essa bênção descrita é antecedida pela expressão “SE”. Não tem meio termo!
Se você ainda não está conseguindo cumprir a sua parte no acordo, não se preocupe não, Deus é bom e vai lhe proporcionar outras lições pela frente. Prepare-se, pois o que Deus te prometeu, vai cumprir, nem que pra isso tenha que te conduzir durante quarenta longos anos ao deserto.

Portanto, leia os versículos abaixo e depois tome a sua decisão:

Salmos 95:8 Não endureçais os vossos corações, assim como na provocação e como no dia da tentação no deserto;
Hebreus 3:8 Não endureçais os vossos corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto.
Hebreus 3:15 Enquanto se diz: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações, como na provocação.
Hebreus 4:7 Determina outra vez um certo dia, Hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações.

domingo, 8 de novembro de 2009

A árvore ao lado de minha casa e o velho Salú


No terreno baldio, ao lado de minha casa, existe uma velha mangueira aparentando muito sofrimento. Pode-se facilmente, perceber quantos sofrimentos tem passado, pois uma parte de suas folhagens está coberta por ervas daninhas (erva-passarinha) que pouco a pouco vai lhe tirando as forças. Como se não bastasse isso, também é visível em seu tronco uma enorme trilha de cupins que decidiram fazer sua casa bem no alto da mangueira.

Mas o que me surpreende nessa árvore é que ela não se dá por vencida. Dia após dia nos brinda com seus deliciosos frutos sem que tenhamos que lhe jogar nenhuma pedra. Às vezes acordo de manhã, olho pro chão abaixo dela e vejo muitas mangas que caíram durante a madrugada, dando a impressão de que aquela velha mangueira esteja esperando que nós, seus vizinhos, colhamos os seus frutos e nos deliciemos com eles. Durante a noite, muitas vezes nos assustamos com o barulho que as mangas fazem ao serem derrubadas, ora pelo vento, ora pelos morcegos que buscam alimento. De dia, não é diferente. Sem se cansar, lá está a imponente árvore nos brindando com suas mangas, nos convidando a recebê-los de graça, pelo simples prazer de cumprir o seu papel na natureza.

Pensando nisso, logo me veio à memória uma pessoa que muito marcou minha juventude, o diácono Salustiano. Diácono Salustiano ou velho Salú, como nós o chamávamos, era um humilde diácono de minha antiga igreja cujo serviço e dedicação muito me ensinaram. O que ele fazia com mais alegria era "servir", seja na igreja ou fora dela. Pro Salú, não tinha tempo ruim! Ele chegava cedo à igreja, ia logo limpando os banheiros, abrindo as janelas e se colocando firmemente à porta do templo, a fim de receber os primeiros irmãos que chegassem para o culto. O velho Salú marcou não só nos serviços da igreja mas também nos serviços seculares. Muitas vezes o contratei para trabalhar em minha casa, o que fazia com tanta alegria que me assustava. Às vezes, o contratava para capinar o quintal onde eu morava e, quando acordava, ele já tinha feito a metade do serviço. Isso seria normal se ele fosse mais jovem, mas aquele homem de Deus, com menos de 1,50 metros era de idade avançada. Tinha quase setenta anos de idade e, mesmo assim, servia como um jovem e valente guerreiro. Quando falava alguma coisa, antecipava sempre as suas palavras com a expressão: “ô Deus maravilhoso!” Como isso me impactava! Nunca se cansava e, como o tempo não perdoa a ninguém, o Velho Salú finalmente foi vencido, depois de setenta e tantos anos, adoeceu. A última vez que o visitei, lá estava ele, em seu leito, tentando se levantar sozinho, já não falava com tanta empolgação, dava muito trabalho à sua velha esposa pois, tentava fazer o que gostava e não mais conseguia. Entretanto, a expressão “Deus maravilhoso”, continuava sendo pronunciada com todas as suas forças. O velho salú partiu para a eternidade, mas deixou em minha lembrança a imagem de alguém que cumpriu o seu papel nesta vida.

Assim como a mangueira do quintal baldio, o velho diácono Salustiano deixou saudades e daqui há alguns anos, poucos saberão quem foi, mas seus serviços contarão sua história. A única coisa que as pessoas podem se gabar nesta vida é do bem que fizerem. Isso é questão de justiça! Tenho saudades de muitas pessoas que passaram em minha vida, mas nunca vou esquecer-me do velho Salú, que me ensinou o sublime prazer de ser diácono. Ele me disse uma vez, que quando foi convidado pelo meu pai, o saudoso Pastor Agostinho José da Silva, prá ser porteiro da igreja, levantou-se e orgulhosamente aceitou e, por isso, seria porteiro até morrer. Disso sou testemunha: cumpriu seu papel com toda a alegria e fidelidade!

Antes de ser pastor congregacional, fui diácono daquela igreja, mas o serviço da diaconia foi ele quem alegremente me ensinou.

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. Eclesiastes 9.10".

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Terra que produz espinhos em vez de erva útil

Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe BÊNÇÃO da parte de Deus; mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada” (Hb. 6. 7-8) 
    Temos visto, nos últimos dias, um fenomenal aumento do número de igrejas e, consequentemente, do número de crentes na face da terra. Isto é o resultado de um processo iniciado nos dias de Cristo, chamado “Evangelismo”. A semente tem sido lançada, “a Seara já está branca”, como disse Jesus. Deus, o Senhor da Seara, tem atendido às orações dos seus servos que obedeceram à recomendação de Cristo quando os orientou que rogassem para que lhes enviasse ceifeiros para o Campo. Entretanto, diante de um saldo tão positivo, como podemos explicar a existência de pessoas dentro das igrejas que vivem entristecendo  e sendo entristecidas? Como podemos explicar a existência de um grande número de crentes "machucados" por causa de palavras de outros crentes que, ao invés de edificar-lhes,  têm os lançado fora das igrejas? 
    Foi tentando responder a mim mesmo que refleti sobre esse tema e quero partilhá-lo com vocês. Terra, árvore e frutos são tipos terrenos utilizados por Jesus para explicar o que Deus espera de cada um de nós em seu reino. Ele sempre usava dessas figuras para falar de trabalho, de relacionamentos, de vidas com propósitos. Em Mt 21. 33 Jesus usa a figura dos lavradores maus para explicar a responsabilidade de cada crente na igreja. Não é só plantar e colher! É preciso continuar o processo!
Tem muitos evangelizadores pregando a Palavra e ganhando almas para o Reino e que, ao chegarem nas igrejas, essas almas são deixadas de lado e, como frutos não utilizados, acabam se estragando até serem lançadas fora. Não é isso que o Senhor da Seara deseja! Isso é desperdício e na economia terrena causa muito prejuízo, mas na mordomia divina causa Perdição Eterna. A Palavra de Deus nos revela que nós somos “ervas” e que a chuva cai sobre todos nós. Sendo assim, espera-se que cada um de nós cresça e se torne, ao menos, uma árvore.
    Existem árvores que produzem bons frutos, outras que não produzem fruto algum. Mas existem árvores, que produzem frutos doentes, estragados ou inacessíveis. Dentro da igreja tem representantes desses três tipos de árvores. Hoje, eu quero falar sobre o terceiro tipo, por estar em evidência e a cada dia tem se sobressaído dentro de nossas igrejas. O tipo de árvore que produz frutos inacessíveis. Foi  em Manaus, estado do Amazonas, que conheci uma árvore que muito serve para ilustrar esse tipo, o tucumanzeiro. 

     "O pé de Tucumã" é um tipo de palmeira que produz um fruto considerado muito bom para o nativo. É normal encontrar-se com o Tucumã nas lanchonetes e feiras da cidade, mas para retirá-los da palmeira é deveras difícil, o que torna o seu preço muito elevado. O tucumã então torna-se um fruto inacessível ao homem comum. Digo comum, pois para que ele usufrua desse fruto é necessário muita estratégia. Essa palmeira produz como defesa natural, muitos espinhos e eles chegam até a mudar-lhes a cor. Olhando essa palmeira, nós temos a impressão de que ela é uma árvore escura, mas são os espinhos em seu tronco que mudam a sua aparência. Fiquei muito impressionado e lembrei-me de alguns crentes que se parecem com essa árvore. Existem alguns crentes, em nossas igrejas que produzem frutos e seus frutos até são bons, mas se estragam sem que as pessoas usufruam deles. Tenho conhecido algumas pessoas detentoras de ótimas qualidades e talentos, pessoas que são ativas no trabalho da igreja, mas que possuem uma grande dificuldade em se relacionarem com outras pessoas, pois sempre as machucam com seus “espinhos”. Viver em comunhão com essas pessoas é um tremendo desafio. É necessário muita estratégia para não se ferir com os espinhos que elas produzem para se defenderem.          Como entender essas pessoas à luz da Palavra de Deus? Felizmente, o texto de hebreus acima me responde: “Porque a terra que absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles por quem é também cultivada recebe BÊNÇÃO da parte de Deus; mas, se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada e perto está da maldição; e o seu fim é ser queimada” (Hb. 6. 7-8)” A culpa não está nessas árvores. Está na terra com todas as suas deficiências. A Palavra diz que é impossível uma árvore boa produzir frutos ruins (Lc 6. 43-44), mas se essa árvore boa não estiver em uma terra boa, próxima à uma fonte de águas, ela produzirá frutos doentes, nanicos e até mesmo estragados. Quando me deparo com irmãos que se dizem convertidos a Jesus Cristo e que receberam o dom do Espírito Santo algum dia e, mesmo demonstrando uma vida de “dedicação”, cometem deslizes nos relacionamentos com outros irmãos, sejam por vaidade ou por ignorância, sou forçado a reconhecer que o problema está na Terra em que eles foram plantados.
    A terra em que foram plantados tem de ser tratada novamente. Essa terra é representada pela suas culturas, pelos seus relacionamentos anteriores, pelas suas experiências no mundo, pela sua “visão pessoal” das coisas ou até mesmo por uma doutrina cristã mal compreendida. Tem muito crente (digo isso aos membros de igrejas evangélicas) arraigada a uma religião legalista mesmo dizendo que vivem na Graça, e que por muito menos, apedrejariam os apóstolos, como fizeram os judaizantes de outrora. Tem muita gente compreendendo equivocadamente os preceitos do cristianismo e, por isso, impedem as pessoas de se aproximarem delas e usufruírem das delícias de um fruto bom. Infelizmente seus frutos se estragam e a culpa recairá sobre todos. A terra será queimada e ela também. 
    Portanto caro leitor, esforça-te por produzires frutos aproveitáveis. Não pelo seu pastor e nem pelos seus líderes apenas, mas por todos que agradecerão a Deus pelo alimento que você produziu, deixe de lado a tua individualidade e viva em comunidade, seja um dentre os demais, pois Deus é quem vê todas as coisas. “O bom fruto, todo mundo quer e cabe a cada um de nós alimentar a multidão”

domingo, 25 de outubro de 2009

A RESPOSTA DE DEUS (Jeremias 12.5)



Nesta semana, eu passei por momentos difíceis em minha estadia em Manaus...
Não foram problemas físicos, nem financeiros, mas foi uma daquelas batalhas espirituais que nos deixa arriados... Sim, foi assim que fiquei!

Derrepente bateu uma frustração terrível, uma angústia enorme, sentimentos de fracassos me cercaram, pavor repentino e até ódio... Quando me olhei no espelho eu não me reconhecia mais... Era outro... Estava muito amargo e acabado... Por mais que conhecesse a Palavra de Deus, ela estava muito acima de mim e eu me sentia indigno de tomá-la em minhas mãos para lê-la. Essa mesma palavra que antes eu usei para confortar a muitos dos membros de minha igreja, não estava me servindo, exatamente por achar que eu deveria ser o primeiro a não mais sentir as emoções antigas...

Fiquei assim durante alguns dias até que, após algumas palavras sobre o assunto com minha esposa que ainda estava de luto pelo falecimento de sua mãe, me orientou a retomarmos o caminho simples da devoção. Derrepente me senti muito envergonhado, pois eu como um pastor, deveria ser o primeiro a falar sobre devoção a Deus. Eu, como alguém que freqüentou um seminário durante quatro anos da vida e que estudou profundamente a teologia bíblica deveria ser o primeiro a ter respostas para as dificuldades... Mas foi minha esposa que me fez ver que nós não estávamos mais dando o devido valor ao que nosso Senhor fez por nós. Como nos esquecemos facilmente de Deus!

Hoje, senti vontade de rever um de nossos DVDs cujo título era “Quero me Apaixonar” do Ministério de Louvor Diante do Trono e, ao mesmo tempo peguei minha Bíblia e busquei uma Palavra que estava vindo à minha mente em Jeremias 12.5. Veja o que o Senhor falou a mim: “SE TE FATIGAS CORRENDO COM HOMENS QUE VÃO A PÉ, COMO PODERÁS COMPETIR COM OS QUE VÃO A CAVALO? SE EM TERRA DE PAZ NÃO TE SENTES SEGURO, QUE FARÁS NA FLORESTA DO JORDÃO?

O Senhor me fez ver que, na verdade nunca estive preparado para ir ao campo lá fora... Por mais que a gente sinta vontade de sair, viajar, levar a Palavra em outros lugares, nos deparamos com nosso maior inimigo que somos nós mesmos. Quantas vezes eu falei em fazer missões, anunciar o nome do Senhor, mas agora vejo que aqui fora é briga de gente grande... Não é para os detentores de títulos nem formação superior, mas é para aqueles que se colocam HUMILDEMENTE nas mãos do Senhor e que CONFIAM inteiramente em sua provisão. A floresta do Jordão (o mundo fora das quatros paredes de nossas igrejas) é para aqueles que não tiram os seus olhos da CRUZ de Cristo, única coisa que nos faz lembrar do preço pago por nós. O mundo lá fora é para o Crente verdadeiramente convertido e coberto pelo sangue precioso do calvário. É para aqueles que avançam sempre pisando as mesmas pegadas trilhadas pelo nosso mestre Jesus Cristo. Fazer missões é para você irmão e irmã que não se envergonha do evangelho de nosso Senhor e que não se cansa de esperar a sua vinda para buscar a sua verdadeira igreja. Talvez seja essa uma das muitas razões que fez Jesus alertar que aquele que quer ser o maior no Reino deve primeiro ser o menor... Deve ser por isso que a Palavra adverte que aquele que se exalta será quebrantado e o que se HUMILHA será exaltado.
É por isso que no sermão da montanha o Mestre ensinava dizendo:
“Feliz são os HUMILDES de espírito, porque deles é o reino do céus. Feliz os que choram porque serão consolados. Feliz os mansos, porque herdarão a terra. Feliz os que têm fome e sede de Justiça, porque serão fartos. Feliz os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Feliz os limpos de coração, porque verão a Deus. Feliz os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Feliz sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. (Mateus 5. 3-12)

Acho que preciso hoje voltar lá atrás e rever meus conceitos teológicos e viver uma vida de comunhão intensa com o Cristo ressurreto e nosso advogado diante do Pai... O Cristo que pode interceder por mim e por meus próprios pecados... Sim o meu SALVADOR!

Você querido missionário que tem sofrido, Deus sabe o quê, para levar adiante o evangelho de Cristo me perdoe por achar que eu poderia fazer o seu serviço. Perdoe-me por achar que Missões são prá todo aquele que tem coragem e vontade. (Descobri que é para os humildes e chamados) Missão é um Ministério e, agora, respeito como o mais sublime dentre os ministérios da igreja. Obrigado por vocês não desistirem e existirem!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

2009 O ano da Restauração das Defesas





INTRODUÇÃO AO TEMA DEFESAS

Neemias capítulo 3 – Reconstrução dos muros

Texto Chave: Ne 4. 14b “Não os temais. Lembrai-vos do Senhor, Grande e temível, e pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas”.


Chegamos ao ano de 2009 e, como o Senhor havia nos orientado, começaremos a estudar através dessas mensagens, temas voltados para o campo de batalha espiritual pois somos “espirituais” e esse é o nosso principal campo de atividades.
Temos notado que nossos esforços, já há alguns anos não têm surtidos os efeitos desejados. Quando surtem alguns efeitos, estes, não permanecem por muito tempo. São como “águas que escoam por dentre os nossos próprios dedos”.
Até quando ficaremos paralisados diante dos ataques de nossos adversários? Até quando permitiremos que a infelicidade ronde os nossos casamentos, até quando perderemos o controle de nossos filhos ou até quando deixaremos escapar a nossa herança?

Que Deus nos dê, durante todo este ano de 2009, a orientação necessária para sermos, como o Apóstolo Paulo diz, “...Mais que Vencedores...”

Efésios 6.11-18 – A armadura de Deus


I – DEFENDENDO A SI MESMO

Ao entrarmos no tema "DEFESAS", primeiramente devemos entender bem o que essa palavra significa.

DEFESA é o ato de defender ou defender-se; resistência a um ataque; o que serve para defender; contestação de uma acusação.
DEFENDER – É proteger; prestar socorro ou auxílio; proibir; preservar e etc...

Por que iniciarmos esta série de mensagens falando de defender a nós mesmos? Isso não seria um sinal de egoísmo existente em nós?

Amado,
Defender-se a si mesmo é aos olhos de Deus um propósito para a vida. Quando Deus formou o corpo humano em toda a sua complexidade biológica, química, emocional, colocou em nós mecanismos com a função de nos auto-defender. É por isso que você expirra, é por isso que você fica febril, é por isso que você tosse... As células chamadas Glóbulos brancos, existentes em nosso sangue têm a finalidade de lutar "corpo a corpo" com os vírus, bactérias e quaisquer intrusos que ameacem a ESTABILIDADE DO CORPO.

DEFENDENDO-SE A SI MESMO tem o propósito de preparar os crentes dessa igreja para algo muito maior do que “alguns breves momentos de felicidade e estabilidade” Queremos alcançar a verdadeira Paz que só Jesus Cristo pode nos dar. O caminho Ele já ensinou, sigamos por ele!

Vamos ter que aprender a nos defender e, para isso, precisaremos seguir alguns caminhos:

Nas artes marciais existem posições próprias a serem tomadas para a defesa e para o ataque. Precisamos aprender essas técnicas para sermos bem sucedidos, bloqueando os ataques adversários.

Em Batalha Espiritual a coisa é bem parecida. Nós precisamos aprender as posições necessárias para atacar e nos defender. No nosso caso atual, aprendamos as posições de defesas:

1) Conhecer a si mesmo - A Palavra diz que “O Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus. Pois qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que está nele”. (1Co 2 10b e 11). Só o espírito conhece melhor a pessoa em que habita. Nesse processo de auto-conhecimento, precisamos encontrar tudo o que possa nos tornar vulneráveis diante dos ataques. Numa muralha como a de Esdras e Neemias, foi preciso encontrar as brechas. Bem é isso que precisamos fazer. Procuremos as brechas existentes em nós sejam elas emocionais, tais como: fragilidades, pecados escondidos e não confessados; ou qualquer outra coisa que possa colocar a nossa igreja em risco. Não procure atalhos, nem justificativas. Você, melhor do que ninguém sabe o que precisa melhorar. Chega de enganos, retire sua máscara, você está sozinho e "em casa".

Fazendo uma análise crítica em sua própria vida você, certamente, vai encontrar uma situação semelhante a que Neemias e Esdras encontraram quando Voltaram à Jerusalém depois do Exílio na Babilônia – "Ruínas e brechas".

Em Neemias 2 17 – os Muros estavam em ruínas porém nada pode ser feito antes de seguir o exemplo de Esdras 3 - Ele Reparou o altar – O altar é o lugar da Adoração.

Você precisa consertar primeiro o lugar da tua adoração. Examine-se e veja onde é que está o seu altar e repare-o. Você só terá comunhão com Deus depois de reparar o altar. 1Co 11.28 “Examine-se o homem a si mesmo...”

2) Auto-Controle – (Gl 5.23) Isso é o que a Bíblia chama de “DOMÍNIO PRÓPRIO” relacionado como parte do “Fruto do Espírito”. Lembre-se: "o Espírito Santo já habita em você!" Permita-o frutificar. Em momentos de crise, eis a melhor saída. Na hora do medo é o sustentáculo que lhe dá coragem. Na tentação é a diferença que nos faz resisti-la. Na hora das decisões é o “certeza do bom negócio” O auto-controle deve temperar nossas vidas.

3) Espante os Pensamentos Maus – (Cl 3. 2) “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra.”
Pensamento é algo que passa em nossas cabeças e que nós não os podemos evitar. Isso não quer dizer que eles podem dominar-nos. Salomão recomenda em Pv. 4 23, “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, pois dele procedem as saídas da vida”. Os pensamentos maus aborrecem a Deus (Prov. 6.18).
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”. (Fl 4.8)

4) Aumente o tempo com Deus – (Ef. 5.15-17) “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor”.

O conselho do Apóstolo Paulo aos irmãos de Éfeso era que fossem extremamente cautelosos em como viver a vida cristã. Na vida humana o tempo não é nosso aliado pois ele passa muito rápido e é mister que aproveitassem esse tempo da melhor forma e que essa melhor forma era: fazer a vontade de Deus.
E qual é a vontade de Deus? A única forma de saber é o ouvindo. Como posso saber algo verdadeiro sobre Deus se passo pouco tempo em sua presença?

A Bíblia nos dá exemplos de homens e mulheres que fizeram a diferença porque andavam com Deus. Veja o exemplo de Adão, enquanto andava com Deus não tinha tempo para desobedecer. Veja o de Abel que ofereceu o sacrifício que seria aceito por Deus. Lembre-se de Enoque que andava com Deus e Ele o tomou para si.Veja Noé que ouviu do próprio Deus que destruiria toda a terra. Por causa desse mesmo Noé, Deus jurou que nunca mais destruiria a terra com dilúvios. Sem falar de Abrão, chamado amigo de Deus. E José que vendido como escravo foi fiel e veio a ser o segundo homem no Egito. Quantos e quantos outros poderíamos citar. Isso tem que ser bom!
Lembre-se, Quando andamos com Deus, nada pode nos aborrecer. Quando andamos com Deus ninguém ousa nos deter.

5) Ore e vigie a todo instante – (Ef. 6.18a) “E orai em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito”. A oração é a chave do negócio. O crente deve fazer da oração uma prática agradável e constante. É através da oração que nos ligamos a Deus. Isso move o mundo espiritual de tal forma que afeta o mundo material. Ore sempre, ore deitado, ore no ônibus, ore no banheiro, ore na hora do lazer. Viva uma vida de oração. Você não precisa estar ajoelhado. Isso deve acontecer algumas vezes mas a melhor oração é a que você faz conversando com Deus, sem nenhum sacrifício. Ele te escuta sempre, experimente escutá-lo também. Jesus conclamou os seus discípulos a levantarem e orarem para que não entrassem em tentação, (veja Lc. 22.46). (Cl 4.2 “Perseverai na oração, velando com ações de graças”)

A única forma de não ser surpreendido é estar alerta, vigilante. (Ef. 6.18b) “Vigiai nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos”.

7) Cultive bons hábitos – exercícios, leituras, (Tt 3.8-9) “Fiel é a Palavra. E quero que a proclames com firmeza, para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Estas coisas são boas e proveitosas aos homens. Mas evita questões tolas, genealogias e contendas e debates acerca da lei, porque são coisas inúteis e vãs”. “Persiste em ler, exortar e ensinar... Medita estas coisas, ocupa-te nelas para que o teu progresso seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas porque fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.”(1Tm 4. 13a; 15-16).

8) Esteja sempre disponível – para boas amizades, para o trabalho em grupo, para a obra do Senhor, para seus familiares. (Rm 12.15 “Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram”). “Andai em sabedoria para os que estão de fora, aproveitando bem cada oportunidade”. (Cl.4.5)

9) Não trate o mal com mal. Rm. 12.14 “Abençoai aos que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis”. Perdoe sempre, não leve nada à mau e viva com Deus. ”Irai-vos e não pequeis: Não se ponha o sol sobre a vossa ira, e não deis lugar ao diabo”. (Ef. 4. 26 e 27) “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como deveis responder a cada um”. (Cl 4.6)

10) Seja SANTO – Leia 1 Co 6 12-20. Cuidado com a imoralidade. Cuidado com as amizades com ímpios, jugo desigual (2Co 6.11 a 7.1) (Leia também 1Co 10.23). Não se associe com quem não obedece a Palavra de Deus. (2 Tes. 3.14).

Você precisa entender, querido irmão, que não adianta entrar numa guerra sem preparo. Não adianta reivindicar direitos se você não é capaz de mantê-los. Não pense que os outros vão ficar te defendendo, lutando por você ou orando pelos seus problemas. Essa batalha é só sua. Tome coragem e comece a preparar-se para a RESISTÊNCIA...
DEFENDA-SE!

domingo, 18 de outubro de 2009


CONHECEREIS A VERDADE E ELA VOS LIBERTARÁ.


Coisas que nos aprisionam:

- PECADO – ele nos aprisiona, pois nos toma a liberdade de decisão, o livre-arbítrio. (Antes de usarmos nossa liberdade de decisão para pecar, temos LIBERDADE de fazer outras coisas, como sorrir, amar, louvar a Deus e ter recebido por Ele as nossas ofertas. Mas, ao pecarmos, perdemos essa liberdade. (Os vossos pecados fazem separação entre vós e o vosso Deus. O pecado é uma questão de DECISÃO ERRADA. Nós decidimos pecar. Quando pecamos, nos tornamos "um com ele". O pecado corrói a imagem de Deus no homem. A imagem de Deus relaciona-se à moral e a moral relaciona-se à santidade. A santidade é a única forma de comunhão com Deus que é avesso ao PECADO. Para destruir a algema do pecado foi que Jesus se entregou por nós na cruz. Em Cristo somos libertos dessa forma rude de viver, desse jugo insuportável.

- MENTIRAS- Viver em mentira é viver de uma forma equivocada. A mentira produz uma sub-vida. Há uma grande perda na qualidade da vida dos que dependem de mentiras. Tudo construído sobre um alicerce de mentiras é temporal e passageiro, pois a verdade é como uma semente escondida mas que certamente vai brotar. Ela será revelada e então, a casa de mentira vai cair. Há pessoas vivendo na mentira e nem imaginam que o tempo da verdade está próximo. Como disse Jesus, a única forma de se libertar da mentira é conhecendo a verdade.

- DÍVIDAS – A dívida é uma outra forma de escravidão. Há pessoas escravizadas por dever algo ou alguma coisa a alguém. Há pessoas escravizadas pelo favor que receberam de alguém. Sim, dever favor a alguém nos coloca numa situação complicada. Pois, nem sempre a cobrança do favor é feita no momento que podemos pagá-lo. Existem pessoas que nos cobram coisas que nos tornam verdadeiros escravos. Aquele carro, aquela ferramenta, aquele serviço... A Bíblia nos exorta a fazer o bem sem querer nada em troca. Não espere e nem cobre de volta os favores feitos pois se nossas dívidas foram perdoadas pelo Senhor é pra nós perdoarmos aos nossos devedores.

- MEDO – Esta é também uma das maiores causa de escravidão. O medo paralisa! O medo nos faz enfermar. Deixamos de fazer muitas coisas como livres que somos por causa do medo. Existem pessoas que não saem de casa por causa do medo de que seus maridos não gostem. Tem pessoas que não visitam outras igrejas pelo medo de estar desobedecendo a seus pastores. Misericórdia. Quem usa ameaças para dominar ou reter obediências é um escravo de satanás. Intimidar pessoas sejam em que circunstâncias forem é uma terrível atividade satânica. E tem crentes fazendo isso, Que vergonha!

- ÓDIO – O ódio é uma doença oriunda na alma. Deus determina, amai e não odiai. Existem crentes que alimentam em seus corações o ódio por alguém e dizem: "...não, eu amo..." Enganando a quem? Você ama mais não quer ou não consegue estar perto, como pode ser isso? Você diz que ama mais não sente falta do ser amado, como assim? Caia na real. Você é escravo do ÓDIO. Confesse e peça a Deus pra te libertar.... Deus quer fazer isso, mas você precisa reconhecer essa necessidade.

- PASSADO – Uma outra coisa que tem nos escravizado é o PASSADO. Antes eu era feliz, antes eu fazia ontem, eu era amado. Ontem eu pregava... Ontem eu cantava, ontem eu saia mais, ontem eu sorria mais, ontem eu namorava... OPA! O que estou tentando dizer através desses exemplos é que o tempo é hoje... Deixe o passado de lado e seja feliz hoje. Esqueça o que fizeste ontem e faça novamente hoje (desde que não seja pecado)

- INJUSTIÇA – A última coisa que quero falar é da INJUSTIÇA. A Injustiça é a pior das formas de escravidão. Como é triste ser injustiçado. Pagar por algo que não fizemos, ouvir o que não merecemos, ser punido injustamente. A palavra nos encoraja a sofrer como que injustiçados, mas nunca por merecermos isso. Mas a palavra também diz que Jesus Cristo é a nossa Justiça. Ele trará a justiça e o juízo. Ele quebrará toda a algema injusta.

Amados, A VERDADE LIBERTA. Jesus disse: "Eu sou..., a VERDADE E A VIDA." Quando você entra em contato com Jesus, ele desfaz toda a obra do maligno que te escravizou algum dia. Ele já comprou a sua dívida! O negócio mau feito. Aquele que você se tornou (escravo de satanás) por ter desejado ou feito uma aliança equivocada. Saiba que se você desejar ser livre hoje. Ele o fará. RECEBA A LIBERDADE NA SUA VIDA. e seja feliz!