Imagem de Paz!

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Foto da cachoeira do Sahy, Mangaratiba, RJ

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Um homem e seus dois amigos

 



Era uma vez um homem que morava numa região de mata e que gostava muito da natureza. Ele era muito amável com os animais silvestres e cuidava de todos que precisavam.

Um certo dia, encontrou em uma área próximo à cabana que morava um pequeno filhote de lobo que urrava faminto pois ao seu lado estava o corpo de sua mãe.

Aquele homem acolheu aquele filhote e cuidou dele até se tornarem muito amigos. Mas ao chegar perto da cabana daquele homem, o pequeno lobinho não conseguiu ficar dentro e ficava muito nervoso até que o homem o deixou morar na parte de fora.

E assim foi por muitos dias!

Certo dia, aquele homem caminhando junto com aquele pequeno lobinho, encontrou um filhote de cão-pastor, que estava muito fraco e necessitando de ajuda. Mas uma vez aquele homem levou um animal para sua casa e ali cuidou dele com muito amor e carinho.

Aquele cão melhorou e, brincava sempre com o lobinho, mas quando anoitecia, ele não conseguia dormir do lado de fora e chorava para ficar pertinho daquele homem.

Assim, o homem passou a ter dois amigos, um lobo e um cão.

Ambos passava o dia com ele, mas à noite, o cão ficava dentro da cabana enquanto o lobo ficava do lado de fora.

Em muitos momentos, o lobo espiava pela janela para ver o que o homem e o cão fazia e, isso foi alimentando dentro dele alguns momentos de ciúmes, outros de inveja e isso ocorreu até que o tempo passou. Nas madrugadas o lobo passou a passear nas matas e, seu instinto o levou a caçar e se alimentar de pequenos animais silvestres que passavam em seu caminho.

O cão, cada vez mais amigável, estava sempre perto de seu amigo humano e também crescia e se fortalecia.

O lobo cada vez mais feroz, passou a tentar se impor na região e até passou a viver longe de seus antigos amigos, se tornando cada dia mais selvagem.

Vez por outra, passava em sua mente, o carinho que recebia de seu antigo amigo humano, mas também saltava em sua mente o ciúme que passou a sentir e o sentimento de ter sido deixado de lado, depois que um outro animal entrou em sua vida.


Ele conheceu outros lobos, passou a competir e se tornar o líder da matilha.

Mesmo que sentia saudades, ele não mais se via como um ser amigável conforme foi criado.


Um certo dia, aquele velho homem estava passeando pela mata e se encontrou com seu antigo amigo lobo. Este, vendo em uma situação de liderança diante dos demais membros de sua matilha, tentou intimidar aquele homem.

Mas o cão-pastor apareceu e defendeu seu dono. O lobo logo se lembrou do ciúme que tinha e da inveja que cresceu dentro de si, partiu pra cima do cão e depois de algum tempo de briga, conseguiu dominar seu antigo amigo e estava prestes a matá-lo até que aquele homem, gritou e partiu pra cima dele com uma pedaço de pau, fazendo com que todos os lobos se retirassem.


Aquele homem teve que escolher entre dois antigos amigos. Um que sempre foi difícil nos relacionamentos e outro que não o deixava por nada.

Enquanto o lobo, passou a se afastar de seu amigo, o cão sempre tentou se aproximar ao máximo.

Assim é o relacionamento do Homem que é controlado pelo pecado e o homem que é controlado pelo Espírito.

Enquanto o primeiro vive sempre em benefício de si mesmo, e pensa apenas no que lhe interessa, o segundo, passa a viver para agradar seu grande amigo, neste caso, Deus.

Enquanto o homem natural fala mal de Deus e reclama das coisas que Ele permite aos homens passar, o homem espiritual entende que Deus sempre quer o melhor e as experiências fazem parte de nosso crescimento.

Ser natural nos leva a atitudes animais, enquanto ser espiritual nos leva a uma vida angelical digna do amor de Deus.

Pense nisso!


A Crucificação de Jesus e os ladrões

 


³⁴ Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;
³⁵ Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

Mateus 25:34,35

Lucas 23
41Nós, na verdade, estamos sendo executados com justiça, pois que recebemos a pena que nossos atos merecem. Porém, este homem não cometeu mal algum!” 42Então, dirigindo-se a Jesus, rogou-lhe: “Jesus! Lembra-te de mim quando entrardes no teu Reino”. 43E Jesus lhe assegurou: “Com toda a certeza te garanto: Hoje mesmo estarás comigo no paraíso!” Jesus entrega sua vida na cruz


Estava pensando sobre a prisão de Jesus e o tempo em que levou até sua crucificação.
Dizem que foram aproximadamente 6 horas.
Mas como um dia para Deus é como mil anos, penso que Jesus deve ter tido mais experiências neste período do que um homem normal.
Sua Dor, seu sofrimento, suas emoções e inclusive as ações e reações das multidões contra e a favor de Jesus devem ter causado nele efeitos muito mais impactante.

Daí me veio uma breve reflexão sobre a experiência de Jesus com aqueles dois ladrões que estavam crucificados aos seu lado.

Enquanto um deles era hostil e debochado, o outro tentava minimizar a dor que Jesus estava sentindo.
Enquanto um se achava igual a Jesus o outro compreendia que Jesus não merecia passar pelo que ele e seu companheiro estava passando.

De Repente me veio à mente, um lapso dos momentos que antecederam a crucificação de Jesus.
Não sei se Jesus ficou algum tempo preso próximo a esses dois salteadores, mas tentei imaginar a vida daqueles homens antes de conhecerem Jesus.
Ambos estavam sendo crucificados por uma sentença que os considerava ladrões.
Mas o que pode ter levado aqueles homens a abraçarem o crime em suas vidas.
O prazer?
A ambição?
Ou a tentativa de sobrevivência?

Naquela época, o império romano era os detentores do poder. Muitas pessoas eram injustiçadas, perderam seus bens e algumas eram escravizadas. Muitas nem conseguia receber o salário pelos seus trabalhos.
Quem sabe a vida de um daqueles dois criminosos tenha sido de uma resposta ao dos poderosos que o humilhava, que o maltratava, que praticava atrocidades sobre a sociedade judaica.

Eles certamente estavam decepcionados com o Estado e viam em suas ações uma forma de afirmar suas masculinidade e seus direitos universais.

Daí, não possuíam muitas esperanças. A morte era a única coisa certa e para eles seriam uma forma de romper com a vida tão miserável que viviam.

Ao serem presos e antes do julgamento, possivelmente acostumaram com a prisão e, mais uma vez sobreviveram. Um deles se tornou o maioral da cadeia e o outro, seu braço direito.
Até que naquela prisão, chegou um homem diferente. Estava muito machucado, havia sido punido injustamente, e precisava de ajuda.
Enquanto um deles, o chefão só queria manifestar sua autoridade naquele ambiente, o outro se comoveu. Foi até ele e o ajudou.
Limpou suas feridas, lhe deu água e um pedaço de pão.
Teve a oportunidade de conhecer de perto a Jesus e ouviu de suas histórias e o motivo pelo qual tinha nascido e seria morto.
Aquele ladrão viu em Jesus aquilo que ele sempre sonhou acontecer.
A esperança que ele havia perdido, agora estava diante dele e abriu seu coração a Jesus, contou-lhe de todas as experiências que teve na vida, como havia sido injustiçado, como perdera sua família, como roubava para sobreviver...

Jesus explicou-lhe o plano da Salvação e curou sua alma. Ele se arrependeu e começou a chorar.

De Repente, os soldados chegaram e levaram Jesus e também os dois salteadores.

No Caminho, fizeram Jesus caminhar sob a ameaças e xingamentos, rasgaram suas vestes e colocaram em sua cabeça um resma de espinhos das quais diziam ser a sua coroa.

Aquele ladrão convertido tentou de tudo evitar que fizessem isso com aquele homem justo.
Apanhou dos soldados, pedia pelo amor de Deus que as pessoas não maltratasse aquele justo e inocente homem. Mas não conseguiu evitar seu sofrimento.
Finalmente após serem todos os três crucificados, o seu companheiro que fora colocado do lado esquerdo de Jesus, começou a resmungar...
Viu, cadê, seu poder e sua autoridade?
Você é só mais um doido, um idiota que diz ser o que não é e nunca será!
Se você é mesmo o que diz que é, acaba com nosso sofrimento, nos livra dessa cruz!

Mas o que havia se convertido a Jesus, imediatamente o interrompe, já com pouco ar em seus pulmões se expressa:
- Deixa de ser insensível, não vê que nós dois estamos pagando pelos nossos crimes? Nós merecemos isso e ainda pior. Mas esse homem, ele está sendo injustiçado.
Ele se deu pelo próximo, ele abriu mão de uma vida de luxo e confortável para socorrer aqueles que precisavam de ajuda. Ele é a expressão exata do Grande Amor de Deus por nós...
E em seguida, chorando emocionalmente diz a Jesus, Mestre, apenas peço que te lembres de mim quando estiveres no teu reino.

Diante dessa confissão pública de fé, Jesus lhe garante:
Meu filho, Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso!

É claro que minha história não está relatada na Bíblia, mas é uma ficção que redunda na conclusão do que aconteceu naquele momento de dor.

E aí?
O que você está vivendo hoje?
Está adequada ao plano de Deus ou é uma resposta à tudo que você já experimentou nessa vida?

Saibas que Deus está atento a tudo que você experimenta, prática e sente.
Ele tem condição de te ajudar a viver de uma forma mais centrada à sua vontade que é sempre boa e agradável.
Se estiver disposto a conhecer mais sobre isso, se aproxime de Jesus, e permita que ele te conte algumas coisas a partir da perspectiva divina e você se sentirá mais confortável.