Imagem de Paz!

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Foto da cachoeira do Sahy, Mangaratiba, RJ

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A Maldição sobre Amaleque


A Maldição sobre Amaleque

Eu gostaria de ler com vocês uma passagem que sempre me fez pensar: Há coisas que vemos na Bíblia que parecem ser exageros. Há sentenças sobre alguns povos que, alguns filósofos e sociólogos ateus usam para dizer que o Deus que servimos, se existe é deveras injusto. Alguns apresentam algumas situações que aconteceram na história bíblica para comprovar suas teorias. Um desses episódios ocorreu exatamente aqui em 2 Samuel 1. 13-16. Vejamos:

13  Disse, então, Davi ao jovem que lhe trouxera a nova: De onde és tu? E disse ele: Sou filho de um homem estrangeiro, amalequita.
14  E Davi lhe disse: Como não temeste tu estender a mão para matares o ungido do SENHOR?
15  Então, chamou Davi a um dos jovens e disse: Chega e lança-te sobre ele. E ele o feriu, e morreu.
16  E disse-lhe Davi: O teu sangue seja sobre a tua cabeça, porque a tua própria boca testificou contra ti, dizendo: Eu matei o ungido do SENHOR.

Quero chamar a atenção para a origem desse homem, amalequita.

Procurando um pouco sobre esse povo amalequita, deparamos que eram um povo nômade, sediados à época ao Sul da Palestina, descendentes de Esaú (já conhecemos a história) (Gn 36.12-16), cuja característica principal era atacar pela retaguarda. Israel sofreu muitas perdas por causa desse povo.
Dt 25.18
16  Porque abominação é ao SENHOR, teu Deus, todo aquele que faz isso, todo aquele que faz injustiça.
17  Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saíeis do Egito;
18  como te saiu ao encontro no caminho e te derribou na retaguarda todos os fracos que iam após ti, estando tu cansado e afadigado; e não temeu a Deus.

Esse povo atacava por trás e quem ficava atrás? Os cansados, os fracos, os velhos, as crianças, os feridos, esses eram o principal alvo desse povo. Muitos eram levados cativos e vendidos como escravos para os povos vizinhos.

Na peleja que se deu em Ex. 17. 8-14, Deus jura apagar totalmente a memória deste povo da face da terra...

8 ¶ Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim.
9  Pelo que disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, e peleja contra Amaleque; amanhã, eu estarei no cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão.
10  E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro.
11  E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas, quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
12  Porém as mãos de Moisés eram pesadas; por isso, tomaram uma pedra e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado, e o outro, do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.
13  E, assim, Josué desfez a Amaleque e a seu povo a fio de espada.
14  Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué: que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus.

Conhecendo esse passado traiçoeiro deste povo desprezível, entendemos o porquê a ordem de destruir completamente em 1 Sm 15. E, porque ao desobedecer, Samuel se ira contra Saul.
2  Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito.
3  Vai, pois, agora, e fere a Amaleque, e destrói totalmente tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas e desde os camelos até aos jumentos.
4  E Saul convocou o povo e os contou em Telaim: duzentos mil homens de pé e dez mil homens de Judá.
5  Chegando, pois, Saul à cidade de Amaleque, pôs emboscada no vale.
6  E disse Saul aos queneus: Ide-vos, retirai-vos e saí do meio dos amalequitas, para que vos não destrua juntamente com eles, porque vós usastes de misericórdia com todos os filhos de Israel, quando subiram do Egito. Assim, os queneus se retiraram do meio dos amalequitas.
7  Então, feriu Saul os amalequitas, desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito.
8  E tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o povo destruiu a fio de espada.
9  E Saul e o povo perdoaram a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e às da segunda sorte, e aos cordeiros, e ao melhor que havia e não os quiseram destruir totalmente; porém a toda coisa vil e desprezível destruíram totalmente.

Vemos que Davi, ao mandar matar aquele amalequita, estava cumprindo a sentença de Deus anteriormente dada.

Amados, em nossos dias atuais, vemos exemplos de coisas que, aprecem viu desse tipo de gente. Amalequitas que nos escravizam, pessoas que não perdem a oportunidade de nos ferir ou nos aprisionar. Você conhece alguém assim?

-        No serviço,
-        Na Escola
-        No meio social em que você vive ou pertence

Deus promete destruir por completo aqueles que amaldiçoam o seu povo. Dentre estes estão aqueles que roubam igrejas, que não respeitam o pastor, homicidas, avarentos, fofoqueiros e traidores.

Todos os que se opõem a Deus, são aliados do diabo e, serão julgados por Deus:

“Abençoarei aos que te abençoarem e amaldiçoarei aos que amaldiçoarem”  foi a promessa de Deus ao Patriarca Abraão e, essa mesma promessa é estendida aos seus filhos na fé. A igreja de Cristo Jesus.

Viagem ao deserto




Viagem ao Deserto

O               Um dia desses eu estava meditando, sobre o povo hebreu, sua cultura, suas riquezas, suas muitas batalhas, derrotas e vitórias e, senti-me impulsionado a refletir sobre esta região que abrange o plano físico e o plano espiritual. (meta-físico), “o deserto”.
               Há milhões de coisas que se podem dizer sobre o deserto, como não poderia relacioná-las todas nesta reflexão, ater-me-ei em comentar algumas delas, observadas na história do povo de Israel, o povo escolhido por Deus, para perpetuar o seu nome na Terra.

1 -  A primeira vez que a Bíblia menciona a palavra deserto, é Gn. 14. 6, e fala sobre os horeus que habitavam no monte Seir, até El-Parâ que está junto ao deserto. Há moradas no deserto

2 -  Em Gn 16.7, diz que um anjo encontrou Hagar junto a uma fonte no deserto. No deserto há fontes.

3 - Em Gn. 21.14 , diz que Hagar caminhou errante para o deserto. O deserto é a estrada daqueles que perdem tudo, daqueles que estão triste, daqueles que não tem esperança.

4 - Em Gn 21. 20-21, diz que Ismael morou no deserto, e nele ganhou forças, cresceu e tornou-se flecheiro e se casou. No deserto pode-se frutificar.

5 - Em Gn. 36.24,  Anás achou as fontes termais no deserto, quando apascentava os jumentos de Zibeão, seu pai. Fontes de águas quentes, de uso medicinal. No deserto pode ser encontrado o remédio para nossa dor

6 - Em Gn. 37.22, Os irmãos de José o lançaram numa cova que estava no deserto. Quando algo nos incomoda nós fazemos o mesmo, o lançamos no deserto do esquecimento tentando nos livrar dele.

5 - Em Ex. 3.1, Moisés no deserto, (Monte Horebe) teve seu primeiro encontro com Deus. Foi ali que Deus se revelou como o grande “Eu Sou”. A maioria de nós só temos um primeiro encontro com Deus quando nos encontramos no deserto.

6 - No vers. 18, Deus orienta a Moisés a levar o povo ao deserto para oferecer-lhe sacrifícios. Muitos de nós não entra no deserto para sacrificar a Deus. Detalhe ao entrarmos no deserto, não é suficiente caminhar só um dia. Assim como o povo, precisamos insistir em pelo menos três. Isso fala da perseverança do cristão. Devemos esperar com paciência no Senhor, para depois, Ele ouvir o seu clamor!

7 - Em  4. 27, Deus ordena a Arão que vá ao encontro de seu irmão Moisés, no deserto. Deus continua ordenando-nos a irmos ao encontro de nossos irmãos, quando estes estiverem no deserto.

8 - Em 5.1 e 3,  vemos Moisés pedir a  Faraó, que libere seu povo para  celebrar festa ao Senhor, no deserto. Não importa quem tenha autoridade sobre nós, festejar ao Senhor é sempre o dever maior. Talvez seja no deserto que o festejamos melhor.

9 - Em Ex. 7.16 vemos Moisés insistindo com Faraó para deixar o povo ir ao deserto. Isso nos fala sobre a insistência que devemos ter para adorar ao Senhor. Ainda que o tempo seja o nosso faraó, devemos insistir com ele a fim de entrarmos no deserto para louvar ao Senhor.

10 - Em Ex. 8.27 e 28, vemos a proposta indecente de Faraó. o povo pode ir ao deserto mas não muito longe. Na verdade quando entramos no deserto, devemos estar consciente de irmos até ao final. Ir ao deserto é uma ida para um outro lugar. Pois depois do deserto está a terra que mana leite e mel. Só a alcança quem vai até o final do deserto.

11 - Em Ex. 13.18-20, vemos o povo partir armados para a caminhada ao deserto. Depois eles param diante do mar. O Senhor os guiou de dia numa nuvem e à noite numa coluna de fogo. Quando entrares no deserto, o Senhor vos guia, seja noite ou seja dia. Ele estará convosco.

12 - Em Ex.14.3, faraó pensa que o povo estava embaraçado no deserto. Assim, o nosso inimigo, vendo-nos no deserto, pensa que estamos perdido, derrotados, enfraquecidos, mas é lá no deserto que nos tornamos fortes. É no deserto que Jeová Sabaoth guerreia por nós.

Para resumir,  é no deserto que o incrédulo e fraco cristão murmura contra a providência divina. (Ex. 14.11-12);
É no deserto que a nossa fidelidade a Deus é provada. É lá, no deserto que perdemos nossas armas, nossas riquezas, nossa bagagem, nosso conhecimento. É lá que somos confrontados com a fé. É lá que nos sentimos fracos. É no deserto que nos sentimos sós, sentimos sedes, fomes, e nos esvaziamos das impurezas. É lá que o Senhor prova o seu povo, é lá que conhecemos a Deus, é no deserto que experimentamos a Deus, temos comunhão com Deus. É lá que o Senhor nos separa para um ministério. É no deserto que o Senhor providencia a água que extermina, de uma vez por toda, a sede. É no deserto que somos mais abençoados por Deus. É lá no deserto, que passamos a ter intimidade com Deus. É lá que amadurecemos e é lá que alcançamos vitória contra nós mesmos, contra o  mundo e contra o diabo.
Entremos no deserto e busquemos ao Senhor, pois Ele é galardoador daqueles que o buscam.