Imagem de Paz!

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Foto da cachoeira do Sahy, Mangaratiba, RJ

domingo, 16 de novembro de 2014

Os Quatro Aspectos da Disciplina de Deus



Isaías Cap 13 Vers 4 Já se ouve a gritaria da multidão sobre os montes, como a de muito povo; o som do rebuliço de reinos e de nações congregados. O SENHOR dos Exércitos passa em revista o exército de guerra. 

 O Cenário que ora se descortina, é de uma tropa pronta para uma guerra cujo comandante geral passa uma Revista (Inspeciona) essa tropa o que acontece antes de sei dar prosseguimento ao evento.

 Contra quem se está guerreando? Por quê essa guerra?

 Essa guerra acontece porque Deus está tomando “vingança” contra os opressores de seu povo. Isaías profetizou a queda de Babilônia, aproximadamente um século antes da Babilônia se tornar a maior potência mundial, com a ascensão da dinastia dos Caldeus ao poder. É interessante notar que os Caldeus nem tinham o domínio total do mundo de então, e Deus já estava dando orientação de como seria o seu final.

 Amós 3: 7 “Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos os profetas 

 Para entender o que nosso tema está dizendo, primeiramente é preciso saber o que estava acontecendo. É preciso que nos reportemos ao Exílio na Babilônia.

Condições do exílio e esperanças proféticas

 Os últimos dois séculos dos tempos do Antigo Testamento, representam uma era de condições de exílio para a maior parte de Israel. Durante a conquista por Nabucodonosor, muitos israelitas cativos foram levados à Babilônia. Após a destruição de Jerusalém, outros judeus emigraram ao Egito. Embora alguns dos exilados voltaram da Babilônia após o ano 539 a.C., para restabelecer um estado judeu em Jerusalém, nunca tornaram a ganhar a posição de independência e de reconhecimento internacional que Israel teve uma vez sob o governo de Davi. A rebeldia denunciada pelos profetas foi a causa principal para que Deus entregasse Judá aos seus opressores. Foram tantas as tentativas de Deus para fazer o seu povo voltar-se para ele, voltar-se ao primeiro amor, que até enviou profetas para personificar através de suas vidas conjugais, o tipo de relacionamento que estava tendo com Israel. Restou a Deus então, a DISCIPLINA; Tal um pai que ama a seu filho Deus começa a disciplinar o seu povo. Hebreus 12: 6 Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Há pelo menos 4 Aspectos nítidos na Disciplina de Deus Primeiro Aspecto: A disciplina de Deus é GRADUAL: Há um estágio de disciplina: Ou começa pequena e vai aumentando; ou começa grande e vai diminuindo. Para cada situação Deus tem uma forma de agir específica. A transição desde um estado nacional ao exílio da Babilônia foi gradual para o povo de Judá. Pelo menos quatro vezes durante os dias de Nabucodonosor houve cativos de Jerusalém que foram levados à Babilônia. De acordo com historiador (Flavio Josefo), o rei babilônico Nabopolassar enviou a seu filho Nabucodonosor, no 605 a.C., para suprimir uma rebelião no oeste. Durante esta campanha, esse último recebeu notícias da morte de seu pai. Deixando os cativos de Judá, Fenícia e Síria com seu exército, Nabucodonosor se deu pressa em voltar para estabelecer-se no trono da Babilônia. A evidência bíblica (Dn 1.1) data o acontecido no terceiro ano de Jeoiaquim,que continuou como governante de Jerusalém por oito anos mais após a crise . A segunda invasão babilônica de Judá aconteceu no 597 a.C. Esta foi a mais crucial para o Reino do Sul. Ao reter o tributo da Babilônia, Jeoiaquim invocou um estado de calamidade. Devido a que Nabucodonosor estava ocupado em outros lugares, incitou os estados circundantes a atacar Jerusalém. Aparentemente, Jeoiaquim foi morto durante um destes ataques, deixando o trono de Davi ao jovem de dezoito anos, filho seu, Joaquim. O reinado deste último, de três meses, foi bruscamente terminado quando se rendeu aos exércitos da Babilônia (2 Rs 24.10-17). Não só o rei foi tomado cativo, senão que com ele foram milhares de pessoas importantes de Jerusalém, tais como artesãos, ferreiros, oficiais chefes, príncipes e homens de guerra. Zedequias, um tio de Joaquim, foi deixado para governar as classes mais pobres do que restava do país. Quando Jerusalém foi destruída mais tarde, os filhos de Joaquim tiveram rações designadas sob a supervisão real e, contudo, os filhos de Zedequias foram todos mortos. Embora Jerusalém reteve um esboço de governo por outros onze anos, o cativeiro de 597 teve um efeito devastador sobre Judá. No ano 586 o país sofreu o broto de outra nova invasão, com mais drásticos resultados. Jerusalém, com seu templo, foi destruída. Judá deixou de existir como estado nacional. Com Jerusalém em ruínas, a capital foi abandonada pelas gentes que permaneceram no país. Sob a liderança de Gedalias, que tinha sido nomeado governador de Judá por Nabucodonosor, o restante regressou a Mispá (2 Rs 25.22; Jr 30.14). Poucos meses depois, Gedalias foi assassinado por Ismael, e o desalentado grupo dos que restavam emigrou ao Egito. Por aquele caminho empoeirado caminhou com eles Jeremias, o profeta. Uma quarta deportação se menciona em Jeremias 52.30. Josefo informa que foram tomados cativos mais judeus, e levados à Babilônia no 582 a.C., quando Nabucodonosor subjugou o Egito. O SEGUNDO ASPECTO - A disciplina de Deus tem tempo e intensidade determinados: Segundo Eclesiaste 3: Tudo tem um tempo... O tempo de Deus disciplinar também está devidamente estabelecido. Davi reconhecia isso, pois sabia que Deus não o disciplinaria mais do que o suficiente. Quando Deus o permite escolher uma punição, ele escolhe a vinda diretamente de Deus! 1 Crônicas 21: 13 Então disse Davi a Gade: Estou em grande angústia; caia eu, pois, nas mãos do Senhor, porque são muitíssimas as suas misericórdias; Há quem tente abreviar o tempo da disciplina de Deus – fazem campanhas, sobem montes, sacrificam-se... mas a Disciplina de Deus só encerra quando cumprir a sua função: DISCIPLINAR! No caso dos hebreus, A ansiedade por voltar ao lar pátrio invadiu os exilados, Falsos profetas se apreveitaram disso e semearam um espírito de revolta na Babilônia, com o resultado de que os rebeldes pereceram às mãos dos satélites de Nabucodonosor (Jr 29). Pouco depois do cativeiro, no 597, Hananias predisse que em dois anos os judeus quebrariam o jugo da Babilônia (Jr 28). Ezequiel, nesta época, também encontrou instigadores à insurgência (Ez 13). Jeremias, que era bem conhecido para os cativos a causa de seu longo ministério em Jerusalém, escreveu cartas avisando-os para que se estabelecessem na Babilônia, construíssem casas e semeassem vinhedos, e fizessem planos para permanecer 70 anos em período de cativeiro (Jr 29). Quando as esperanças de um imediato retorno se desvaneceram com a queda e destruição de Jerusalém no ano 586, os judeus no exílio se resignaram ao longo cativeiro que Jeremias tinha predito. Até Nomes babilônicos alguns judeus adotaram e se dedicaram a uma vida pastoril e de trabalhos na agricultura nas férteis planícies do curso do Eufrates. Os judeus também se misturaram em empresas comerciais por todo o império. Amados da mesma forma hoje há uma porção de “falsos-profetas” anunciando bênçãos para quem “investe doando financeiramente aos seus ministérios” mesmo que a pessoa se seja ímpia, Profetizam Ministérios abençoados para aqueles que estão em rebeldia ou causando dissensões em suas igrejas. TERCEIRO ASPECTO é que Mesmo na Disciplina Deus sempre age com amor: Ainda que as referências sejam limitadas, a evidência disponível revela que os cativos receberam um tratamento favorável. Jeremias dirigiu sua correspondência aos "anciãos do cativeiro" (Jr 29.1). Ezequiel se reunia com os "anciãos de Judá" (8.1), indicando que estavam em liberdade para organizar-se em questões religiosas. Em outras ocasiões, os "anciãos de Israel" iam ver a Ezequiel (14.1 e 20.1) . Ezequiel aparentemente gozava de liberdade para executar um amplo ministério entre os cativos. Estava casado e vivia em seu próprio lar e discutia livremente matérias religiosas com os anciãos, quando os encontrava o iam a visitá-lo a sua casa. Mediante atos simbólicos em público, Ezequiel discutia o estado político e a condenação do Reino do Sul, até que Jerusalém foi destruído no 586. Depois daqueles, continuou alentando seu povo com as esperanças e projetos de restaurar o trono de Davi. A experiência de Daniel e de seus colegas, igualmente evidencia o tratamento acordado aos cativos procedentes de Judá. Dos primeiros cativos tomados no 605 a.C., os jovens foram selecionados entre a nobreza e a família real de Judá, para a educação e o treinamento da corte da Babilônia (Dn 1.1-7). Mediante a oportunidade de interpretar o sonho de Nabucodonosor, Daniel chegou à posição de chefe entre os homens sábios da Babilônia. A seu pedido, seus três amigos foram também ascendidos a importantes posições na província da Babilônia. Ao longo de todo o reinado de Nabucodonosor, Daniel e seus amigos ganharam mais que mais prestígio através das crises registradas no livro de Daniel. É razoável presumir que outros cativos, do mesmo modo, foram premiados e lhes confiaram postos de responsabilidade na corte da Babilônia. Daniel foi nomeado segundo no mando, durante a co-regência de Belsazar e Nabônido . Após a queda da Babilônia, no 539 a.C., Daniel continuou com seu distinguido serviço de governo sob o mando de Dario, o medo, e de Ciro, o persa. O tratamento que lhes foi dado a Joaquim e a seus filhos fala igualmente do cuidado benfeitor previsto para alguns judeus cativos . Joaquim teve seus próprios criados com adequadas provisões subministradas para toda sua família, inclusive enquanto não foi oficialmente colocado em liberdade da prisão até o 562, na morte de Nabucodonosor (2 Rs 25.27-30). É o amor de Deus que o move favoravelmente em direção ao seu povo! Oséias 11: 1 "Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei o meu filho.(...) 4 Eu os conduzi com laços de bondade humana e de amor; tirei do seu pescoço o jugo e me inclinei paraalimentá-los. Durante quarenta anos, Jeremias tinha advertido fielmente aos seus concidadãos do juízo pendente de Deus: Jerusalém seria devastada de forma tal que qualquer transeunte se horrorizaria de sua vista (Jr 19.8). A despeito de seus adversários, eles haviam confiado que Deus não permitiria que seu templo fosse destruído. Como custódios da lei, aquele povo não acreditou nunca que teriam de ir ao cativeiro. Então, em comparação com a glória de Salomão e sua fama e glória internacional, do grande rei de Jerusalém, e ante suas ruínas, muitos liberaram sua vergonha e sua tristeza. O livro das Lamentações deplora vividamente o fato de que Jerusalém tivesse acabado como um espetáculo internacional. Daniel reconheceu em sua oração que seu povo se tinha convertido numa repreensão e num objeto de zombaria entre as nações (Dn 9.16). Tal sofrimento foi mais pesado para os cativos, aos que importava o futuro de Israel, que qualquer sofrimento físico que tivessem de suportar na terra do exílio. QUARTO ASPECTO: A DISCIPLINA DE DEUS RECAI ATÉ MESMO SOBRE AQUELES A QUEM ELE PERMITE OPRIMIR O SEU POVO Os exilados de Jerusalém, que foram cientes das razões para seu cativeiro, devem ter experimentado um profundo sentido da humilhação e de angústia de espírito. Tanto Jeremias como Ezequiel predisseram que Deus restauraria os judeus em sua própria terra. Outra fonte de consolo e de esperança para os exilados, foi a mensagem de Isaias. Em seus escritos, tinha predito o exílio da Babilônia (Is 39.6), e também assegurou que voltariam baixo o mandado de Ciro (Is 44.28). Começando com o capítulo 40, o profeta elabora uma mensagem alentadora que já havia declarado em capítulos anteriores. Deus era onipotente. Todas as nações estavam sob seu controle. Deus utilizava as nações e seus ra para levar o juízo sobre Israel, e de igual modo poderia utilizá-los para restaurar a sorte de seu povo. A aparição de Ciro, como rei da Pérsia, deve ter feito surgir as esperanças dos exiladas que exercitaram sua fé na mensagem pressagiada dos profetas. Todas as nações e reinos que, ao longo dos períodos, oprimiram Israel de alguma maneira, recebem de Isaías uma profecia de destruição. Assim os Assírios (Is 14.24-27); os Filisteus (Is 14.28-32); os de Moabe, ou Moabitas (Is 15-16); os de Damasco e Efraim (Is 17); contra a Etiópia (Is 18); contra o Egito (Is 19); sobre o cativeiro dos Egípcios e Etíopes (Is 20); a Babilônia (Is 21.1-10); contra Dumá e Arábia (Is 21.11-17); Jerusalém (Is 22.1-14); Tiro (Is 23-24). A mim pertence a vingança e a retribuição. No devido tempo os pés deles escorregarão; o dia da sua desgraça está chegando e o seu próprio destino se apressa sobre eles.' Deuteronômio 32:35 O Senhor dos Exércitos passa em Revista à Tropa! Essa frase para nós tem uma clareza muito grande, pois fala que a tropa está preparada para um desfile mas na verdade é para a Guerra! Deus já determinou o tempo de se vingar de nossos opressores! Disciplinados já fomos agora Deus vai cobrar de todos que se aproveitaram de nossos momentos de fraquezas, de nossa humilhação, daqueles que nos exploraram! Eu creio amado que o nosso Deus, nessa noite está indo em direção de seu problema e rompendo todas as cadeias e amarras que te aprisionam!

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